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Pior

Funcionários do governo polonês foram apanhados na gravação discutindo o que o ministro do interior chamou de "pior cenário" - o de recuperação econômica moderada no final de 2013, o que levaria à diminuição das receitas fiscais, a um déficit público e à incapacidade do Estado de levantar dinheiro nos mercados financeiros.

A gravação de uma conversa privada entre altos funcionários do governo polonês sobre as finanças do país, que vazou no fim de semana, mergulhou a elite dirigente do país em uma das piores crises desde que o governo de centro-direita chegou ao poder, em 2007.

Na gravação feita no ano passado, o diretor do banco central da Polônia pôde ser ouvido negociando com um ministro do governo sobre os termos em que o Banco Nacional da Polônia poderia ajudar o gabinete, que se ressente de recursos ao se esforçar para manter a dívida pública dentro dos limites legais.

Marek Belka, diretor do banco, pôde ser ouvido dizendo a Bartlomiej Sienkiewicz, o ministro do Interior, que o banco poderia ajudar o governo com a condição de que o ministro das Finanças, Jacek Rostowski, fosse substituído, de acordo com gravações divulgadas pela revista semanal Wprost. O banco confirmou a identidade de todas as pessoas ouvidas nas gravações.

Proibido

As leis da Polônia preveem uma separação de poderes entre o governo e o banco central. A Constituição do país proíbe o financiamento de déficits estatais com a dívida do banco central.

Aludindo à ascendência judaica de Rostowski, o diretor do banco central falou com desprezo do ministro da Fazenda e sua equipe, exigindo um sucessor.

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