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A radioatividade do vazamento de água da central nuclear japonesa de Kashiwazaki-Kariwa, ocorrida durante o terremoto de segunda-feira (16), é 50% maior do que inicialmente estimado, anunciou nesta quarta-feira (18) a companhia Tokyo Electric Power (Tepco), que gerencia a usina.

A Tepco, que em princípio fez um balanço da radioatividade de 60.000 becquerels, disse que o nível atingiu, na realidade, os 90.000 becquerels. "Houve um erro no cálculo da radioatividade do vazamento de água, que se dirigiu para o mar", explicou a companhia em um comunicado. "Mas o cálculo corrigido da radioatividade se mantém abaixo do limite legal e não afeta o meio ambiente", acrescenta o texto.

Além do vazamento radioativo, o violento terremoto de 6,8 graus na escala Richter provocou pelo menos 50 incidentes na central, entre eles um incêndio num transformador, vazamentos de combustível e outros danos materiais. A central, que é a maior do Japão, foi fechada até segunda ordem.

Vazamentos

As autoridades do Japão passaram a terça-feira (17) investigando um segundo vazamento radioativo, depois de descobrir danos em vários depósitos de resíduos de baixa intensidade na usina nuclear de Kashiwazaki-Kariwa.

Segundo Masahide Ichikawa, um funcionário da província de Niigata, uma inspeção para comprovar danos na usina nuclear descobriu que cerca de 100 tambores para a armazenagem de resíduos tóxicos tinham caído no chão e sofrido diversos golpes. A companhia analisou se os danos a alguns tambores permitiu um novo vazamento radioativo.

O terremoto deixou até o momento nove mortos, todos idosos, mais de mil feridos e cerca de 12 mil desabrigados, assim como grandes danos materiais. Além disso, várias regiões afetadas continuam sem água corrente e sem eletricidade.

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