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Londres – Uma entrevista do biólogo James Watson, de 79 anos, com declarações racistas ontem a um jornal britânico atraiu uma enxurrada de críticas de cientistas, sociólogos, políticos e ativistas de direitos humanos.

Watson, ganhador do Prêmio Nobel de 1962 por ter participado da descoberta da estrutura do DNA, afirmou ao jornal Sunday Times que africanos são menos inteligentes do que ocidentais e, em razão disso, se declarou pessimista em relação ao futuro da África.

"Todas as nossas políticas sociais são baseadas no fato de que a inteligência deles (dos negros) é igual à nossa, apesar de todos os testes dizerem que não’’, afirmou o cientista. "Pessoas que já lidaram com empregados negros não acreditam que isso [a igualdade de inteligência] seja verdade.’’

A declaração verbal foi apenas um jeito um pouco menos delicado de expor o que ele já havia escrito em seu recém lançado livro "Avoid Boring People’’ (Evite Pessoas Chatas): "Não há razão firme para antecipar que as capacidades intelectuais de pessoas geograficamente separadas se mostrem tendo evoluído de maneira idêntica. Nosso desejo de considerar poderes iguais de raciocínio como uma herança universal da humanidade não vai se prestar a isso.’’

Pessoas que apontaram erros na declaração de Watson afirmam que a reação ao cientista precisa ser contundente. O cientista chegou ontem a Londres para divulgar seu livro, e já foi recebido com críticas.

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