A Venezuela e a Coreia do Norte fortaleceram sua agenda conjunta em matéria de comunicação. A informação foi revelada pelo Ministério das Relações Exteriores da ditadura sul-americana, através de uma nota oficial divulgada no sábado (8).
Um encontro entre a vice-ministra para a Comunicação Internacional do Ministério das Relações Exteriores do regime venezuelano, Mercedes Chacín, e o embaixador da ditadura norte-coreana em Caracas, Ri Yong-gil, ocorreu no sábado na Venezuela. Após o encontro, o ministério venezuelano informou que ambas as ditaduras concordaram com a intenção de "manter uma relação de cooperação comunicacional".
Chacín, citada no comunicado, garantiu que no encontro os representantes buscaram "articular e aprofundar um pouco os temas referentes à comunicação de cada país e a defesa da soberania em seus respectivos territórios".
"Estamos entrando em acordo através da difusão da verdade" visando "defender nosso território" a "soberania" e a "nossa multipolaridade", enfatizou a vice-ministra.
Em março, Venezuela e Coreia do Norte ratificaram posições a favor do direito das nações à "autodeterminação e à soberania", durante um encontro entre o chanceler do país sul-americano, Yván Gil, e o embaixador norte-coreano.
Em maio, o embaixador do regime asiático e a vice-ministra da ditadura venezuelana para a Ásia, Oriente Médio e Oceania, Tatiana Pugh, se comprometeram, também durante uma reunião, a “fortalecer os vínculos políticos” entre os dois países.
Norte-coreanos e venezuelanos estabeleceram relações diplomáticas em 1965, e nove anos depois, o país sul-americano reconheceu o asiático como “Estado soberano”.
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