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O ministro das Relações Exteriores venezuelano, Carlos Faría, afirmou que o objetivo é “avançar em temas de interesse mútuo e fortalecer a cooperação bilateral”
O ministro das Relações Exteriores venezuelano, Carlos Faría, afirmou que o objetivo é “avançar em temas de interesse mútuo e fortalecer a cooperação bilateral”| Foto: EFE/Yuri Kochetkov

Venezuela e Rússia reforçaram nesta quarta-feira (10) a “aliança estratégica” entre ambas, após uma reunião realizada em Caracas entre o ministro das Relações Exteriores venezuelano, Carlos Faría, e o embaixador russo no país sul-americano, Sergey Mélik-Bagdasárov.

Segundo um comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Venezuela, a reunião teve “a intenção de repassar e avaliar a aliança estratégica que se mantém em prol do benefício de ambas as nações”.

Pelo Twitter, Faría afirmou que o encontro faz parte da “agenda permanente de intercâmbios para avançar em temas de interesse mútuo e fortalecer a cooperação bilateral”.

Em julho, o chanceler venezuelano fez uma visita oficial a Moscou, durante a qual ambos os países buscaram apoio mútuo para encarar as sanções impostas pelo Ocidente.

Os dois países decidiram avançar em projetos “mutuamente proveitosos” em diversas áreas, incluindo as de energia, farmacêutica, indústria, transporte, cooperação técnico-militar e alta tecnologia, conforme informaram autoridades de ambos.

A associação estratégica entre Rússia e Venezuela inclui a cooperação em ao menos 20 áreas. O comércio bilateral aumentou quase 50% em 2021, chegando a US$ 149,7 milhões.

No início de março, logo após a invasão da Ucrânia pela Rússia, o Kremlin divulgou nota em que apontou que “[o ditador venezuelano] Nicolás Maduro expressou seu forte apoio às ações-chave da Rússia, condenando a atividade desestabilizadora dos Estados Unidos e da OTAN e enfatizando a importância de combater a campanha de mentiras e desinformação lançada pelos países ocidentais”.

Em 2018, o presidente russo Vladimir Putin havia enviado um telegrama de parabéns no qual “desejou boa saúde a Nicolás Maduro e sucesso na solução dos desafios sociais e econômicos que o país enfrenta” quando o ditador foi reeleito na Venezuela, numa eleição não reconhecida por vários países devido ao cerceamento à oposição e a indícios de fraude.

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