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O governo venezuelano convidou formalmente nesta quarta-feira o secretário de Estado do Vaticano e ex-núncio na Venezuela, Pietro Parolin, para mediar as negociações com a oposição, na esperança de conter a violência que já matou dezenas de pessoas nos piores distúrbios do país em uma década. Em uma carta, o governo do presidente Nicolás Maduro pediu para que Parolin seja "testemunha de boa fé" em diálogo acordado com a oposição, após dois meses de protestos.

Um porta-voz do Vaticano confirmou a disposição da Igreja Católica Romana de participar das conversas numa tentativa de solucionar o impasse, mas não deu mais detalhes. A coalizão opositora da Venezuela indicou que o atual enviado do Vaticano, Aldo Giordano, estará presente durante as primeiras reuniões, que devem começar nesta quinta-feira em Caracas. Ambas as autoridades do Vaticano são italianos. Parolin representou a Santa Sé na Venezuela de 2009 a 2013.

O convite vem horas depois de um inédito encontro entre Maduro e a coalizão opositora Mesa de Unidade Democrática (MUD), quando foi acertado o início de um diálogo para colocar fim à onda de manifestações que deixou 39 mortos e cerca de 600 feridos em dois meses.

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