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O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que ordenou o fechamento de quatro bancos pequenos na semana passada, disse ontem que vai nacionalizar dois deles, o Bo­­lívar Banco e o Banco Confederado. Na quarta-feira, Chávez ameaçou intervir em mais bancos, provocando o início de uma corrida para saques em algumas instituições financeiras que podem ser alvo de intervenção.

Dos quatro bancos fechados, dois haviam sido liquidados na segunda-feira, o Canárias de Ve­­nezuela e o Provivienda, ou Ban­­pro. Ao fechá-los, Chávez citou irregularidades que vão desde desrespeito às quotas de empréstimos impostas pelo governo até falhas em explicar a expansão do capital.

Na segunda-feira, o governo indicou que o Bolívar e o Con­­federado estavam em melhor forma do que o Canárias e o Banpro e sugeriu que poderiam ser fechados apenas temporariamente enquanto administradores do governo tentavam recuperá-los.

Chávez disse ontem que, em­­bora o governo tenha considerado "reabilitar" o Bolívar e o Con­­fe­­derado e devolvê-los ao setor privado, decidiu, por fim, torná-los geridos pelo governo. "Estes bancos agora se tornam parte do sistema financeiro público", afirmou.

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