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O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, acusou o escritório da ONU implantado em 2019 de “interferência em assuntos internos” ao questionar prisão de ativista
O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, acusou o escritório da ONU implantado em 2019 de “interferência em assuntos internos” ao questionar prisão de ativista| Foto: EFE/André Borges

A ditadura da Venezuela determinou nesta quinta-feira (15) a suspensão das atividades do escritório local de assessoria técnica do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos e deu um prazo de 72 horas para que seus funcionários deixem o país.

Segundo informações do site Efecto Cocuyo, o regime de Nicolás Maduro alegou que eles “interferiram em assuntos internos”, após questionarem o desaparecimento por alguns dias e a prisão da advogada e ativista Rocío San Miguel, depois apresentada num tribunal sem direito a representação jurídica privada.

“Vemos [o escritório] questionando muito ativamente as ações do Estado e isso não é tolerável em nenhum Estado”, disse o ministro das Relações Exteriores, Yván Gil, que acusou a unidade do Alto Comissariado, implantada na Venezuela em 2019, de agir como “uma caixa de ressonância para a oposição de extrema direita venezuelana” e de “apenas proteger as pessoas que tentaram subverter a ordem constitucional e criar violência na Venezuela”.

Gil afirmou que os funcionários têm 72 horas para deixar o país e que a ditadura venezuelana vai “revisar” nos próximos 30 dias “quais são os mecanismos de cooperação deste escritório”.

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