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O senador Aécio Neves , líder o grupo de parlamentares que irá à Venezuela: tema gerou bate-boca na sessão de ontem do Senado. | Waldemir Barreto/Agência Senado
O senador Aécio Neves , líder o grupo de parlamentares que irá à Venezuela: tema gerou bate-boca na sessão de ontem do Senado.| Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O governo da Venezuela autorizou ontem o pouso de um avião militar da FAB (Força Aérea Brasileira) em Caracas com senadores brasileiros que vão se encontrar com familiares de presos políticos no país vizinho. Os parlamentares, no entanto, não poderão visitar os opositores presos.

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Na segunda-feira, a comissão de senadores brasileiros, liderada por Aécio Neves (PSDB-MG), não obteve autorização para pousar com um avião da FAB na Venezuela. O grupo cogitou alugar uma aeronave e denunciar o governo do país vizinho à Organização dos Estados Americanos (OEA). O ministro da Defesa, Jaques Wagner, chegou a dizer que “não manda em Caracas” e que não poderia resolver o impasse.

Ontem, Wagner se reuniu com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para anunciar a decisão do governo venezuelano. “Eles garantiram toda a circulação [dos senadores] dentro da autonomia deles”, disse o ministro.

Ao longo do dia, senadores da oposição fizeram sucessivos protestos contra o silêncio do governo de Nicolás Maduro, que não havia se manifestado sobre o pedido para o avião da FAB pousar no país. O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) defendeu o rompimento de acordos legislativos do Brasil com a Venezuela.

Entre os presos políticos estão o líder do partido Vontade Popular, Leopoldo López, e Antonio Ledezma, ex-prefeito de Caracas. “Eles (o governo venezuelano) não vão autorizar a visita (ao presos), como não autorizaram outras autoridades”, justificou Jaques Wagner.

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