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A Venezuela negou nesta quinta-feira que havia violado o espaço aéreo colombiano e acusou seu vizinho de uma campanha "suja" contra o presidente Hugo Chávez.

As nações andinas estão em conflito desde meados de 2009, quando a Venezuela acusou a Colômbia de se tornar um cúmplice dos EUA na região para desestabilizar o governo socialista de Chávez.

Na última disputa entre os dois países, o governo colombiano reclamou na quarta-feira de um helicóptero militar venezuelano que teria atravessado a fronteira e voado próximo a uma base aérea.

"Na Colômbia essa informação foi usada para estimular a campanha de ódio contra o povo venezuelano, ódio contra o presidente da República", disse a repórteres o ministro de Relações Exteriores da Venezuela Nicolas Maduro.

Chávez diz que a Colômbia está apoiando uma possível invasão da Venezuela comandada pelos EUA com um acordo militar que foi assinado no ano passado para permitir acesso militar norte-americano a sete bases.

Mas o presidente colombiano, Alvaro Uribe, nega essa afirmação, dizendo que o acordo tem como objetivo combater o tráfico de cocaína e insurgentes dentro da Colômbia e não representa uma ameaça na região.

Um rompimento no comércio bilateral, após Chávez bloquear importações colombianas, desacelerou a recuperação econômica e contribuiu para o alto índice de inflação na Venezuela ao reduzir o fornecimento de mercadorias.

Maduro disse que todas as aeronaves venezuelanas estavam operando dentro de território nacional e acusou a Colômbia de fabricar a acusação como parte de uma política "para justificar eventos violentos na fronteira".

Poucos analistas esperam uma guerra entre Colômbia e Venezuela, mas temem que tensões diplomáticas poderiam distribuir incidentes ao longo da volátil fronteira onde soldados, guerrilheiros, traficantes de drogas e gangues criminosas operam.

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