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A favela de La Mesuca, no distrito de Petare, já enfrenta falta de água devido à seca prolongada: El Niño somado à falta de investimentos, criticada por Hugo Chávez | Jorge Silva/Reuters
A favela de La Mesuca, no distrito de Petare, já enfrenta falta de água devido à seca prolongada: El Niño somado à falta de investimentos, criticada por Hugo Chávez| Foto: Jorge Silva/Reuters

"Presentes"

Líder da oposição quer proibir Chávez de doar dinheiro a outros países

O líder do partido de oposição venezuelano Primeiro Justiça, Julio Borges, prepara projeto de lei, que, se aprovado, proibirá o presidente Hugo Chávez de continuar doando dinheiro a outros países. Até 2009, ele já teria "presenteado" governos alinhados com US$ 8 bilhões.

Borges explicou que o projeto deve ganhar impulso após as próximas eleições parlamentares, em setembro, já que hoje a maioria do Congresso é partidária de Chávez.

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A Venezuela pode paralisar suas indústrias de alumínio e aço, na­­cionalizadas no governo de Hugo Chávez, em um esforço para economizar energia durante o período de seca prolongada, conforme in­­formou o Ministério da Eletrici­­dade do país. "Se nós precisarmos fechar as indústrias em Guayana (no sul da Venezuela) porque o re­­servatório de Guri secou, teremos de fazer isso", disse o ministro An­­gel Rodriguez ao jornal El Mundo.

O ministro também propôs o fechamento de ministérios ou a mudança em seus horários de trabalho para reduzir o consumo de energia.

A Venezuela é rica em pe­­tróleo – o principal produto de exportação do país – e em gás natural, mas depende principalmente da geração de energia hi­­drelétrica para atender à de­­manda doméstica.

Em meio à seca, as usinas do complexo hidrelétrico de Guri, que geram 70% da eletricidade do país, atingiram níveis de alerta em meados de dezembro e continuam diminuindo de seis a oito centímetros por dia.

A Venezuela começou 2010 com novas medidas de racionamento de eletricidade em shoppings e empresas. Usinas de alumínio e aço também já começaram a cortar algumas linhas de produção para reduzir o consumo de cerca de 560 megawatts por dia.

O presidente venezuelano, Hu­­go Chávez, criou o Ministério da Eletricidade no fim de outubro do ano passado para ajudar a resolver os problemas que ele diz serem resultado da seca e de desperdícios. Chávez fez críticas à má ad­­ministração e à falta de investimento.

O racionamento de energia de­­verá durar até maio.

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