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María Corina Machado será a candidata da oposição nas eleições presidenciais da Venezuela neste ano| Foto: EFE/Miguel Gutiérrez

As autoridades do regime venezuelano prenderam nesta terça-feira (23) Luis Camacaro, coordenador de campanha da candidata presidencial opositora María Corina Machado no estado de Yaracuy. Ele é o segundo dirigente do partido Vamos Venezuela, de Machado, a ser detido pelo regime comandado por Nicolás Maduro em menos de 24 horas.

Mais cedo, Juan Freites, coordenador estadual do Vamos Venezuela no estado de Vargas e também chefe de campanha de Machado, foi levado por agentes da Direção Geral de Contrainteligência Militar da Venezuela (DGCIM) de sua casa. Ambos os políticos participariam de um evento em Caracas com a candidata, que venceu as primárias opositoras em outubro de 2023 com mais de 90% dos votos.

Ambas as prisões foram realizadas sem mandados judiciais e foram denunciadas por órgãos independente de direitos humanos da Venezuela.

Machado, que está impedida de exercer cargos públicos por uma decisão judicial do regime venezuelano, denunciou as prisões como parte de uma “perseguição política” realizada por Maduro, que acusa a oposição de conspirar para assassiná-lo e atacar instalações militares. A candidata chamou essas acusações de “tramas surrealistas e delirantes” e afirmou que Maduro é um “candidato repressor” que usa os “fuzis e as sentenças” para intimidar seus adversários.

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, anunciou nesta segunda-feira (23) que foram emitidas 14 ordens de prisões contra civis e militares por supostamente participarem das conspirações contra o regime do qual ele é aliado. Entre os procurados estão ativistas de direitos humanos, jornalistas e opositores que vivem atualmente no exterior.

Saab disse que 32 pessoas já foram detidas por envolvimento nas supostas “conspirações”, que teriam ocorrido entre maio e dezembro de 2023.

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