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Argentina lembra 25 anos da guerra das Malvinas

A Argentina relembrou na segunda-feira os 25 anos do início da guerra das Malvinas com uma homenagem aos quase 700 soldados mortos em combate e aos veteranos de guerra.

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Um grupo de ex-combatentes argentinos na Guerra das Malvinas denunciou ontem à Justiça casos de torturas e abusos de autoridade cometidos por militares com cargos de comando durante o conflito, há 25 anos. O grupo, formado por veteranos da província de Corrientes, apresentou a um tribunal federal documentos que, segundo eles, provam uma série de irregularidades que teriam provocado a morte de soldados.

— Trata-se de um momento oportuno para avançar nas investigações das violações dos direitos humanos cometidos por oficiais contra soldados rasos durante a Guerra das Malvinas — disse Ernesto Alonso, do Centro de Ex-Combatentes de La Plata.

Entre os relatos estariam também informes sobre torturas de pelo menos 15 soldados. O castigo, segundo os veteranos, era aplicado em casos de indisciplina e consistia em amarrar pés e mãos dos soldados e mantê-los por horas ao ar livre sem roupa, nas baixas temperaturas do sul da Argentina.

Os ex-combatentes pediram ainda que o presidente Néstor Kirchner suspenda o segredo de Justiça sobre os documentos do conflito para facilitar as investigações.

— Os oficiais que lutaram nas Malvinas usaram a mesma ideologia com que perpetraram crimes e violações dos direitos humanos durante a ditadura — disse Alonso.

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