• Carregando...
Biden em entrevista coletiva após uma reunião hoje (23) com o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu. | Ozan Kose/AFP
Biden em entrevista coletiva após uma reunião hoje (23) com o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu.| Foto: Ozan Kose/AFP

O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse neste sábado (23) que os Estados Unidos e a Turquia estão preparados para uma solução militar na Síria se um acordo político não for possível.

“Sabemos que seria melhor se pudermos chegar a uma solução política, mas estamos preparados... se isso não for possível, para uma solução militar para esta operação e remover o Daesh”, disse Biden em uma entrevista coletiva após uma reunião com o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu. Daesh é o nome em árabe para Estado Islâmico, que detêm partes da Síria.

Biden disse que ele e Davutoglu também discutiram como os dois aliados da Otan, aliança militar ocidental, poderiam apoiar ainda mais as forças rebeldes árabes sunitas que lutam para derrubar o presidente sírio, Bashar al-Assad.

Ameaça

Biden disse que o governo americano reconheceu que o PKK ( (Partido dos Trabalhadores do Curdistão) foi tão ameaçador para a Turquia quanto o Estado Islâmico e que Ancara teve que fazer o necessário para proteger seu povo.

O Estado Islâmico “não é a única ameaça existencial contra o povo da Turquia. O PKK também é uma ameaça e estamos cientes de que (...) é um grupo de terror puro e simples e o que está fazendo é absolutamente ultrajante”, disse.

Depois de dois anos de cessar-fogo, os combates foram retomados em 2015 entre as forças de segurança turcas e os rebeldes do PKK. Desta forma acabaram as negociações de paz iniciadas pelo governo no fim de 2012 para tentar pôr fim a um conflito que deixou mais de 40 mil mortos desde 1984.

“Pensamos que uma grande maioria dos curdos deseja viver em paz e está claro que o PKK não mostrou nenhum desejo ou inclinação de fazê-lo”, completou Biden. O vice-presidente americano elogiou o governo turco por “passos importantes” para reforçar a luta contra o Estado Islâmico, em particular na fronteira com a Síria, por onde continuam transitando jovens que se unem à facção terrorista.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]