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Um vídeo divulgado pelo Hamas mostrou o soldado Gilad Shalit "saudável e coerente" | reuters
Um vídeo divulgado pelo Hamas mostrou o soldado Gilad Shalit "saudável e coerente"| Foto: reuters

Autoridades israelenses disseram na sexta-feira que receberam um vídeo de 2 minutos em que o soldado Gilad Shalit, capturado pelo grupo islâmico Hamas há três anos, aparece "saudável e coerente," falando para a câmera.

Ele segurava um jornal datado de 14 de setembro, num clássico gesto de "prova de vida', segundo um funcionário que viu o vídeo.

As imagens de Shalit, de 23 anos, foram entregues em troca da libertação de 20 palestinas presas em Israel, que foram recebidas com festa nos territórios palestinos ocupados. Uma delas levou consigo um bebê de 20 meses que nasceu na prisão.

A troca com o Hamas, mediada por diplomatas alemães e egípcios, pode ser um passo rumo a um intercâmbio mais amplo de prisioneiros que inclua a libertação de Shalit, o que é uma prioridade para Israel desde que ele foi capturado, em 2006.

Israel dissera na sexta-feira que a libertação das presas era um gesto crucial para a construção de confiança mútua e eventual libertação do seu soldado. Mas ressalvou que ainda restam negociações longas e complicadas pela frente até esse objetivo.

Autoridades israelenses disseram que a autenticidade do vídeo foi confirmada antes que 19 palestinas fossem soltas - a vigésima deve ser libertada no domingo. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e os pais de Shalit assistiriam à gravação antes que as autoridades decidam se ele será divulgado ao público.

O vídeo foi entregue na fronteira de Israel com a Cisjordânia enquanto um comboio da Cruz Vermelha levava 18 presas para a Cisjordânia. A palestina com o bebê foi levada para a Faixa de Gaza.

Israel mantém mais de 10 mil presos palestinos. O Hamas negocia a libertação de centenas de seus seguidores em troca de Shalit, o que inclui militantes responsáveis por ataques letais - os quais Israel já disse no passado que não serão soltos.

Shalit, que também é cidadão francês, servia em uma unidade de tanques. Ele foi visto pela última vez quando militantes islâmicos entraram em Israel por um túnel e mataram dois outros soldados. Dois militantes também foram mortos, mas o Hamas conseguiu capturar Shalit.

Israel disse que nenhuma das mulheres envolvidas na troca teve participação direta em assassinatos, nem cumpria penas superiores a dois anos.

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