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O Pentágono denunciou nesta sexta-feira (10) manobras "agressivas" da Marinha da Rússia no Mar Arábico depois que um navio russo se aproximou de uma embarcação da Marinha dos Estados Unidos ignorando sinais de alerta no Mar Arábico, na quinta-feira.

Segundo um comunicado da Marinha americana, o destróier USS Farragut conduzia operações de rotina quando o navio militar russo se aproximou. O Farragut disparou uma série de sinais de alerta de colisão e pediu que a embarcação russa alterasse o curso, mas os alertas foram inicialmente ignorados.

"O navio russo inicialmente se recusou mas por fim alterou o curso e os dois navios abriram distância entre si", diz o comunicado. "Enquanto o navio russo agia, a demora inicial em cumprir as regras internacionais enquanto fazia uma abordagem agressiva aumentou o risco de colisão".

O Ministério da Defesa da Rússia disse em comunicado que o destróier dos EUA estava conduzindo manobras perigosas e acusou a tripulação americana de agir de maneira "não-profissional". "O destróier da Marinha dos EUA, que estava à esquerda da faixa de tráfego do navio da Marinha russa que navegava adiante, violou severamente os regulamentos internacionais para evitar colisões no mar, ao manobrar para atravessar o curso [do navio russo]", disse o comunicado da Marinha russa, segundo a agência Tass.

Segundo a imprensa americana, o Farragut tem a tarefa de proteger o porta-aviões USS Harry S. Truman de potenciais navios inimigos.

Essa não é a primeira vez que forças militares da Rússia e dos EUA se acusam de comportamento inseguro ou provocativo.

Em um dos casos, em junho passado, EUA e Rússia trocaram acusações após dois de seus navios quase colidirem no Mar da China Oriental. Segundo a Rússia, o cruzador de mísseis guiados americano Chancellorsville impediu a passagem do destróier russo Almirante Vinograd a cerca de 50 metros à sua frente, obrigando a embarcação a executar uma perigosa manobra.

Já os EUA disseram que o destróier russo fez uma manobra insegura contra o seu navio, ficando a uma distância de 15 a 30 metros e colocando a segurança da tripulação em risco.

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