O primeiro-ministro francês, Dominique de Villepin, propôs neste sábado modificar os pontos mais criticados da lei do primeiro emprego, que têm recebido forte oposição de estudantes e de sindicatos no país.
Quatro das seis maiores organizações estudantis do país boicotaram uma reunião marcada para este sábado com o primeiro-ministro. Villepin disse querer encontrar uma solução por meio de diálogo para as principais objeções das organizações.
- Quero responder às duas principais preocupações quanto ao Contrato do Primeiro Emprego: o período de dois anos e as condições de fim de contrato - disse.
Estudantes e sindicalistas questionam o período de experiência de dois anos e a ausência de justa causa nas demissões de menores de 26 anos que estejam sob o novo regime de trabalho.
- No caso de ruptura do contrato por parte da empresa, se o jovem optar por uma formação (profissional), o Estado garantirá um subsídio durante três meses - propôs.
O chefe do governo conservador ofereceu ainda a garantia de que a nova lei não substituirá os contratos indefinidos, apenas os temporários, e disse que as associações de estudantes também vão avaliar o dispositivo, o que até então era feito pelos sindicatos de trabalhadores.
-
MST terá espaço inédito na elaboração do Plano Safra do governo Lula
-
Deputados querem proibir delação premiada de presos, mas projeto pode não se aplicar a Mauro Cid
-
Arbítrio renovado em nome de um “receio de fuga” genérico
-
Prisão de Filipe Martins completa 4 meses repleta de abusos e sob silêncio de Bolsonaro
Deixe sua opinião