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Centenas de sírios fugiram para o vizinho Líbano na tentativa de escapar de confrontos violentos contra um levante antigoverno que já deixou mais de 800 civis mortos, disseram autoridades de segurança libanesas e um grupo de direitos humanos.

Manifestantes vêm tomando as ruas em várias cidades sírias nos últimos dois meses para tentar forçar O presidente Bashar Assad a adotar reformas ou renunciar, como já aconteceu com líderes na Tunísia e no Egito. O governo respondeu enviando o Exército às ruas para conter os manifestantes. Assad, por sua vez, teria organizado um comitê para tentar um diálogo com a oposição, a mais recente oferta do regime em sua luta para acabar com o movimento que ameaça a dinastia de 40 anos de sua família.

Autoridades da segurança libanesa disseram que foram ouvidos tiros da cidade síria de Talkalakh no lado libanês da fronteira no sábado. Mais de 5 mil sírios fugiram da região nas últimas semanas, sendo que mais de 500 pessoas cruzaram a fronteira somente no sábado, disseram as autoridades.

Elas explicaram que quatro pessoas feridas foram levadas ao Líbano e que uma morreu depois. As autoridades libanesas de segurança falaram sob anonimato, em linha com as regras.

O primeiro-ministro interino Saad Hariri ordenou que as agências governamentais libanesas trabalhem com grupos de assistência internacionais para ajudar os refugiados, informou seu gabinete em um comunicado.

O tiroteio em Talkalakh aconteceu um dia depois de as forças de segurança sírias terem aberto fogo contra milhares de manifestantes em várias regiões do país, matando pelo menos nove pessoas, disse Ammar Qurabi, diretor da Organização Nacional para Direitos Humanos na Síria.

Qurabi disse que, com isso, o número de civis mortos desde que os protestos começaram em meados de março alcançou pelo menos 801. As informações são da Associated Press.

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