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A repressão na Síria matou mais de 3 mil pessoas, incluindo pelo menos 187 crianças, desde 15 de março, anunciou ontem o Alto Co­­missariado da ONU para os Di­­rei­­tos Humanos. "Mais de 100 pessoas morreram apenas nos últimos 10 dias. Além disso, milhares de pessoas foram detidas, vítimas de desaparecimentos forçados e torturadas", afirma um comunicado.

As sanções adotadas pela co­­munidade internacional contra a Síria não modificaram até o mo­­mento a atitude do regime sírio, segundo o porta-voz do Alto Co­­missariado, Rupert Colville. Por este motivo, o organismo da ONU pede aos países que adotem medidas urgentes para proteger os sírios que protestam contra o regime de Bashar al-Assad.

Rússia e China – membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU – opuseram em 4 de outubro seu veto a um projeto de resolução dos países ocidentais, o qual ameaçava o regime sírio com "medidas concretas" caso não cesse a sangrenta repressão das manifestações.

A China, no entanto, alertou a Síria que deve atuar de maneira mais rápida para cumprir as promessas de reformas. Esta foi a primeira vez que a China se afastou de sua postura de não interferência a respeito da Síria. "Qualquer aumento da pressão chinesa exercida sobre o regime de Assad é bem-vinda", co­­mentou Victoria Nuland, porta-voz da diplomacia norte-americana.

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