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SÃO PAULO - A violência aumentou on­­tem na Tunísia, após a queda do ditador Ben Ali, que fugiu na sexta-feira para a Arábia Saudita devido a uma onda de protestos da população. Lojas da capital, Tú­­­nis, foram pilhadas e o Exército patrulha cidades com soldados, tanques e helicópteros.

Há relatos de simpatizantes de Ben Ali atirando de dentro de carros, mirando aleatoriamente em pedestres. Um incêndio em uma prisão em Monastir (160 km ao sul de Túnis) deixou 42 mortos, segundo a agência oficial de notícias tunisiana, e há notícias de outras rebeliões e tentativas de fuga pelo país.

En­­­­quanto a violência se alastra pelas ruas, as autoridades buscam colocar fim à crise política e afirmam que a prioridade agora é restabelecer a ordem pública.

A Corte Constitucional decidiu que o cargo de presidente interino deve ser ocupado por Fouad Mebazza, chefe do Parl­­amento. A resolução, baseada na Constituição, contraria declarações anteriores do primeiro-ministro Mohamed Ghan­­nou­­­chi, que havia assumido o poder na sexta-feira.

A corte, equivalente ao Su­­premo Tribunal Federal, apontou também que é dever do presidente interino realizar eleições em até 60 dias. A França afirmou hoje que espera que o pleito seja feito o mais breve possível.

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