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Pelo menos três pessoas morreram e 18 ficaram feridas, entre elas sete militares, em novos distúrbios ocorridos entre grupos rivais e defensores do regime sírio na cidade de Trípoli, no Líbano, ocorridos neste sábado, informaram à Agência Efe fontes da polícia.

Os enfrentamentos envolvem milicianos de clãs rivais dos bairros de Bab el Tebaneh, de maioria sunita, e Jabal Mohsen, de maioria alauíta, respectivamente críticos e partidários do governo sírio de Bashar al Assad.

As vítimas são uma criança de sete anos, um homem e uma mulher atingidos por balas de franco-atiradores, informou a Agência Nacional de Notícias (ANN). O número de vítimas pode aumentar, já que dois projéteis caíram nas proximidades de um mercado de trigo na área de Bakkar

Os distúrbios começaram depois que duas pessoas ficaram feridas em Bab el Tebaneh pelos disparos dos franco-atiradores, que mantiveram os alunos de um colégio presos em seu interior até que o exército os retirou para um local seguro, explicaram os meios de comunicação locais.

O caos tomou conta de Trípoli pelos engarrafamentos produzidos pelos colégios, universidades e estabelecimentos que fecharam suas portas após a alta da tensão na cidade.

Na quinta-feira, quatro moradores de Jabal Mohsen ficaram feridos quando foram atacados por jovens na entrada do bairro, provocando o reatamento da tensão sectária na segunda maior cidade do Líbano.

O ataque aconteceu depois que os habitantes de Jabal Mohsen atearam fogo em bandeiras sírias e fotos de Bashar al Assad, o que foi interpretado por seus rivais como uma provocação.

O exército libanês anunciou hoje, em comunicado, que dois de seus soldados foram feridos por disparos quando tentavam abrir a rodovia internacional que une as localidades de Menye e Akkar, região limítrofe com a Síria, fechada em protesto pela detenção de uma pessoa procurada pela polícia.

Desde o início do conflito na Síria, em março de 2011, a situação de segurança se deteriorou no Líbano, onde são registrados enfrentamentos entre partidários e opositores do regime sírio, assassinatos, ataques na fronteira, atentados terroristas e sequestros.

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