Bagdá O Tribunal Penal Iraquiano retomou ontem o julgamento do ex-ditador Saddam Hussein e de seis de seus ex-colaboradores por acusações de genocídio e crimes contra a humanidade contra curdos no Iraque. A audiência de ontem foi a sétima do processo.
Saddam e os outros seis réus são acusados de massacre contra os curdos durante a Operação Anfal, realizada durante a década de 1980. A promotoria alega que cerca de 180 mil pessoas morreram na campanha, muitas em ataques a gás.
Durante a sessão de ontem, uma das testemunhas de acusação, Karawan Abdellah, afirmou ter perdido temporariamente a visão após um suposto ataque químico realizado por forças iraquianas em uma vila ao norte do país, há duas décadas.
Abdellah disse ainda que continuou a viver em "dor e sofrimento depois que seu olho foi ferido, em março de 1988, quando os aviões iraquianos bombardearam posições da guerrilha curda na vila de Shanakhesiya. Ele diz ter perdido três amigos no ataque.
Após o testemunho, Saddam tentou explicar como os curdos tinham se "aliado ao Irã, mas o juiz avisou: "Você me embaraça quando tenta entrar em tais detalhes. Saddam continuou a tentar falar, mas o juiz cortou o som de seu microfone.
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