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Pequisas preveem que a eleição presidencial colombiana deve ir a segundo turno | AFP
Pequisas preveem que a eleição presidencial colombiana deve ir a segundo turno| Foto: AFP

Os centros eleitorais colombianos fecharam neste domingo (29) às 16h locais (18h de Brasília), encerrando o primeiro turno da eleição presidencial do país, em um processo eleitoral marcado pelo grande comparecimento às urnas.

Nove candidatos concorreram, e os favoritos são Juan Manuel Santos, governista, e o indepentente Antanas Mockus, do Partido Verde. Caso nenhum deles obtenha mais de 50% dos votos, será necessário um segundo turno, que será realizado no dia 20 de junho.

Houve um grande comparecimento de eleitores aos centros de votação. Para esta eleição foram convocados cerca de 29,9 milhões de colombianos.

A participação esperada era de entre 50% e 53%, acima do índice de 45,5% de 2006. "Há grande afluência e normalidade. Chegaremos aos 15 ou 16 milhões de eleitores", disse Carlos Sánchez, diretor do Registro Nacional.

Nesta eleição, os colombianos decidem quem será o sucessor de Uribe, que mantém um índice de aprovação de 70% e foi impedido de tentar uma segunda reeleição por decisão da Corte Constitucional.

Pequisas publicadas na semana passada preveem que a eleição deve ir a um segundo turno, marcado para 20 de junho.

Confrontos

O pleito foi considerado considerado tranquilo pelo governo, apesar de dois soldados e um suposto guerrilheiro terem morrido em confrontos.

Segundo as autoridades, as eleições são as mais tranquilas dos últimos 30 anos. O número de incidentes violentos caiu 50% em relação a 2006, disse o ministro do Interior, Fabio Valencia.

De acordo com informações oficiais, um soldado morreu em confronto com a guerrilha no departamento de Meta, outro em Bolívar, e um suposto guerrilheiro foi morto entre os departamentos de Tolima e Valle.

Também houve confrontos nas cidades de Florida, Valle e Miranda, no departamento de Cauca.

A segurança no país está reforçada, pois o governo termia que as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e outras guerrilhas promovam ataques para prejudicar o processo eleitoral.

O ministro também disse que as fortes chuvas afetaram 53 zonas de votação e impossibilitaram a instalação de outras 8.

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