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Os líderes dos partidos representados no Senado dos Estados Unidos chegaram a um acordo para marcar para as 8h locais do dia 24 a votação sobre o projeto de reforma do sistema de saúde do país e sobre um aumento do limite da dívida norte-americana. Com isso, os legisladores e outros funcionários do Senado terão mais tempo para voltar para casa para o feriado do Natal.

O acordo, fechado entre o líder da maioria democrata Senado, Harry Reid, e o líder da minoria republicana, Mitch McConnell, evita que a votação ocorra na tarde do dia 24. Reid e McConnell também concordaram em votar sobre o aumento de US$ 290 bilhões no limite da dívida do país. Depois das votações, o Senado entrará em recesso até o dia 19 de janeiro.

Nesta terça-feira, pelo segundo dia consecutivo, os democratas conseguiram 60 votos para levar o projeto adiante, superando a oposição republicana. A próxima votação será na quarta-feira, mas a última barreira terá de ser vencida na quinta, com uma nova votação sobre a aprovação final. Uma vez aprovado, o projeto do Senado precisa ser combinado com a versão aprovada pela Câmara dos deputados, o que deve ser uma negociação difícil. As duas Casas precisam aprová-lo mais uma vez antes de enviar o projeto para a assinatura de Obama.

Segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira, a maioria dos eleitores norte-americanos não apoia a reforma no sistema de saúde dos Estados Unidos impulsionada pelo presidente Barack Obama.

A sondagem da Universidade Quinnipiac mostrou que 53% dos 1.616 eleitores consultados afirmaram que "desaprovam em sua maioria" o projeto. Já 56% dos eleitores não concordam com o esforço de Obama para obter a reforma. A pesquisa foi realizada entre 15 e 20 de dezembro, com margem de erro de 2,4 pontos percentuais para mais ou para menos.

Questionados sobre em quem confiam no tema da saúde, os eleitores também apontaram menor apoio ao Partido Democrata. Em julho, a vantagem era de 20 pontos, mas agora diminuiu para 5 pontos, 45% a 40%.

Perguntados sobre a opção de seguro-saúde público, proposta pela Casa Branca, a maioria dos eleitores apoia a medida, por 56% a 38%. O Senado retirou essa opção de seu projeto em votação, mas ela permanece na versão da Câmara dos Representantes, aprovada em novembro.

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