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Com a chegada do inverno, Obama quer evitar risco de pegar a gripe suína | White House
Com a chegada do inverno, Obama quer evitar risco de pegar a gripe suína| Foto: White House

Imunização

Obama recebe vacina da gripe A

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, recebeu no domingo a vacina contra a gripe suína, denominada oficialmente gripe A (H1N1), como parte da campanha de imunização para o inverno americano.

Obama foi vacinado por uma enfermeira na Casa Branca. Suas filhas, Malia e Sasha, já haviam recebido a dose da vacina – já que crianças fazem parte do grupo de risco da doença, que inclui grávidas, pessoas com saúde frágil e jovens com menos de 24 anos.

Os EUA são um dos países mais afetados pela gripe suína. Estimativas do centro de Controle e Prevenção de Doenças indicam que houve entre 14 milhões e 34 milhões de casos da doença em território americano entre abril e 17 de outubro de 2009 – dados mais recentes disponibilizados pelo instituto.

As estimativas do centro indicam ainda que entre 2.500 pessoas e 6.000 pessoas morrerem em decorrência da doença no mesmo período.

O balanço oficial da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica apenas que, até semana passada, o continente americano era o local de maior número de mortes pela nova gripe – 6.335 no total.

A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 380C, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.

Os líderes dos partidos representados no Senado dos Estados Unidos chegaram a um acordo para marcar para as 8 h locais de amanhã a votação sobre o projeto de reforma do sistema de saúde do país e sobre um aumento do limite da dívida norte-americana. Com isso, os legisladores e outros funcionários do Senado terão mais tempo para voltar para casa para o feriado do Natal.

O acordo, fechado entre o líder da maioria democrata Senado, Harry Reid, e o líder da minoria republicana, Mitch McConnell, evita que a votação ocorra na tarde de amanhã. Reid e McConnell também concordaram em votar sobre o aumento de US$ 290 bilhões no limite da dívida do país. Depois das votações, o Senado entrará em recesso até o dia 19 de janeiro.

Ontem, pelo segundo dia consecutivo, os democratas conseguiram 60 votos para levar o projeto adiante, superando a oposição republicana. A próxima votação será hoje, mas a última barreira terá de ser vencida amanhã, com uma nova votação sobre a aprovação final. Uma vez aprovado, o projeto do Senado precisa ser combinado com a versão aprovada pela Câmara dos deputados, o que deve ser uma negociação difícil. As duas Casas precisam aprová-lo mais uma vez antes de enviar o projeto para a assinatura de Obama.

Segundo pesquisa divulgada ontem, a maioria dos eleitores norte-americanos não apoia a reforma no sistema de saúde dos Estados Unidos impulsionada pelo presidente Barack Obama.

A sondagem da Universidade Quinnipiac mostrou que 53% dos 1.616 eleitores consultados afirmaram que "desaprovam em sua maioria" o projeto. Já 56% dos eleitores não concordam com o esforço de Obama para obter a reforma. A pesquisa foi realizada entre 15 e 20 de dezembro, com margem de erro de 2,4 pontos percentuais para mais ou para menos.

Questionados sobre em quem confiam no tema da saúde, os eleitores também apontaram menor apoio ao Partido Democrata. Em julho, a vantagem era de 20 pontos, mas agora diminuiu para 5 pontos, 45% a 40%.

Perguntados sobre a opção de seguro-saúde público, proposta pela Casa Branca, a maioria dos eleitores apoia a medida, por 56% a 38%. O Senado retirou essa opção de seu projeto em votação, mas ela permanece na versão da Câmara dos Representantes, aprovada em novembro.

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