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Eleições

Voto eletrônico provoca problemas, protestos e denúncias na França

O voto através de máquinas eletrônicas, aplicado hoje pela primeira vez nas eleições presidenciais na França, provocou problemas em alguns colégios, protestos e denúncias.

O principal problema ocorreu em Reims, no nordeste da França, onde um corte no fornecimento de energia atrasou a abertura de alguns dos colégios equipados com estas máquinas.

No total, 1,5 milhão dos 44,5 milhões convocados às urnas hoje votariam pelo sistema eletrônico, implantado em 82 municípios de mais de 3.500 habitantes.

Em outras cidades onde o sistema foi empregado houve grandes filas, que os opositores do voto eletrônico atribuíram às máquinas e os municípios que as instalaram, ao enorme afluxo de eleitores.

Em diferentes colégios eleitorais foram registrados problemas entre o eleitorado com mais idade, que não se adaptou bem à novidade.

O conselheiro regional da Île-de-France Daniel Guérin, do Movimento Republicano e Cidadão, anunciou que foi ao Conselho Constitucional para que investigue supostas disfunções na apuração feita com máquinas eletrônicas em Villeneuve-le-Roi, nos arredores de Paris.

Em Issy-les-Moulineaux, outra cidade da periferia da capital, houve uma pequena manifestação de eleitores contra o sistema eletrônico de voto por causa das filas e dos atrasos.

Entre os doze candidatos presentes no primeiro turno, o ultradireitista Philippe de Villiers foi o único a votar pelo sistema eletrônico e aproveitou a ocasião para criticá-lo.

"A máquina de votar é muito mais complicada e pode-se manipular da matriz", disse De Villiers, que qualificou o sistema como "máquina de fazer armadilhas".

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