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O vulcão do monte Merapi na Indonésia entrou em erupção no domingo com nuvens de gás quente e uma chuva de cinzas em seus arredores, fazendo com que alguns habitantes dos povoados próximos, reticentes a ser retirados, deixassem suas casas por questão de segurança.

Cinzas cobriam os campos cultivados e centenas de telhados na zona de Ketep, a dez quilômetros da base da montanha, e muitas casas ficaram vazias com a saída de seus moradores.

Mas nem todos fugiram, alguns retiravam as cinzas de suas casas, outros abriam as lojas, enquanto continuam funcionando os ônibus comerciais.

A montanha já está em atividade, disse o diretor da seção do Merapi no Centro de Investigação Vulcanológica em Yogyakarta.

Mas o funcionário advertiu que o processo poderia ser gradual, em vez de uma explosão repentina, e que ainda não havia produzido a erupção em massa que os cientistas temiam.

O topo do Merapi aparecia totalmente escurecida por densas nuvens cinzas e brancas, que desciam pela ladeira do vulcão.

- A manhã foi como o anoitecer. O povoado estava muito escuro. As cinzas caíram por uma hora - disse a moradora Mariadi.

Ela acrescentou que os residentes não entraram em pânico.

- Muitos simplesmente ficaram em casa para evitar problemas respiratórios e os olhos lacrimosos - explicou.

O vulcão, situado a cerca de 450 quilômetros a leste de Jacarta, é um dos mais perigosos do anel de fogo do Pacífico. A Indonésia tem a maior densidade de vulcões do mundo. Em 1994, o Merapi matou 70 pessoas, a maioria depois da queda de cinzas quentes e outros materiais. Em 1930, causou a morte de 1.300 pessoas.

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