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Nuvem de cinzas volta a interromper a rotina de aeroportos | Halldor Kolbeins / AFP
Nuvem de cinzas volta a interromper a rotina de aeroportos| Foto: Halldor Kolbeins / AFP
  • Painel do aeroporto de Vigo, na Espanha, registra cancelamento de voos

Centenas de voos sofreram atrasos ou foram cancelados ontem devido ao avanço da nuvem de cinzas do vulcão islandês Eyjafjallajoekull, sobre os países da Europa. Os primeiros voos a serem afetados pelas cinzas vulcânicas foram os dos aeroportos da Espanha, seguidos pelos de Portugal. Ontem, esperava-se que as perturbações atmosféricas causadas pelas cinzas atingiriam também aeroportos do sul da França, podendo também chegar ao Reino Unido e Irlanda. Os atrasos se devem principalmente às rotas alternativas que os aviões devem fazer para evitar as áreas afetadas pela nuvem no Atlântico. Criaram-se grandes filas nos guichês das companhias aéreas nos aeroportos e muitos passageiros lotaram os serviços de trens e ônibus dos países afetados. Em toda a Europa, havia cerca de 25 mil voos programados ontem. Em média, 600 aeronaves cruzam o Oceano Atlântico diariamente.

Trens

A companhia espanhola de ferrovias, Renfe, informou à Agência Efe que reforçou com três trens duplos, com capacidade para 2,4 mil passageiros, o trajeto entre Madri e Barcelona. Além disso, ampliou a oferta de média distância em direção ao noroeste como Madri-Valladolid, Madri-Santander, Madri-Leão, Madri-Bilbao e Madri-Gijón.

Autoridades europeias previam que a situação se normalizaria a partir da noite de ontem. Há uma semana, o espaço aéreo da Irlanda e da Escócia foi afetado pelo problema.

Histórico

A erupção na Islândia começou no mês passado, no dia 14 de abril, quando 100 mil voos foram cancelados, afetando milhões de passageiros. Ele afetou o tráfego aéreo em toda a Europa, do Reino Unido à Rússia, chegando a países do Leste Europeu como a Romênia. A Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia (UE), estimou o prejuízo entre 1,5 bilhão de euros (R$ 3,5 bilhões) e 2,5 bilhões de euros (R$ 5,8 bilhões). Ainda é cedo para tentar prever o fim das erupções no local. A última registrada durou entre os anos de 1821 e 1823.

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