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Os Estados Unidos expulsaram três diplomatas venezuelanos, inclusive o encarregado de negócios da Embaixada em Washington, informou nesta quarta-feira (2) a imprensa local.

Calixto Ortega, o encarregado de negócios, e outros dois diplomatas venezuelanos foram declarados como "personae non gratae" em resposta à decisão de terça-feira (1º) do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de expulsar três diplomatas dos EUA.

Ortega, assim como a segunda secretária da Embaixada venezuelana em Washington, Mónica Alejandra Sánchez Morales, e a cônsul em Houston, Marisol Gutiérrez de Almeida, têm 48 horas para deixar o país, informou a "CNN".

"É lamentável que o governo venezuelano tenha decidido novamente expulsar diplomatas com base em alegações sem fundamento, o que requer uma ação recíproca. É contraproducente para os interesses dos dois países e não é uma forma séria de se dirigir a política externa de um país", disse um porta-voz do Departamento de Estado americano citado pela emissora de televisão.

Washington "rejeita completamente as explicações do governo venezuelano sobre qualquer participação do governo dos EUA em qualquer tipo de conspiração para desestabilizar" o Executivo de Maduro, acrescentou o porta-voz.

Maduro anunciou ontem a expulsão da encarregada de negócios dos EUA na Venezuela, Kelly Keirderling; de Elizabeth Hoffman, da seção política, e do vice-cônsul Dave Moo, por terem se reunido com "a extrema direita venezuelana" com a finalidade de apoiar planos de sabotagem e desestabilização.

Em uma entrevista coletiva posterior em Caracas, Kelly rejeitou as acusações do governo venezuelano e assegurou que as operações consulares e comerciais continuarão com normalidade.

"Todas as acusações de sabotagem, de conspiração, que nós vamos acabar com o mundo, todas são falsas", disse Kelly que, junto com os outros diplomatas expulsos, tem até amanhã para deixar a Venezuela.

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