O secretário americano de Defesa, Robert Gates, disse ontem que não será necessário enviar tropas americanas à guerra entre a Rússia e a Geórgia, mas advertiu que as relações entre Washington e Moscou poderão sofrer se os russos não se retirarem rapidamente do território da Geórgia.
A Casa Branca acrescentou que irá ignorar as "fanfarronices" da Rússia, onde o chanceler Sergei Lavrov declarou, mais cedo, que Moscou não permitirá à Geórgia a recuperação das províncias separatistas da Ossétia do Sul e da Abkházia.
Durante a coletiva de Gates em Washington, o subchefe do Estado Maior Conjunto das forças armadas americanas, James Cartwright, disse que a Rússia parece "cumprir de maneira geral" com o cessar-fogo firmado na terça-feira.
Carthwright assinalou que as forças russas parecem se reagrupar na Geórgia para iniciar a retirada.
"É difícil, a nível tático, conhecer os movimentos que ocorrem em cada povoado, mas em geral parece que as forças russas começaram a se mover," disse Carthwright. Segundo Gates, a Rússia decidiu "castigar a Geórgia por ter tentado se integrar ao Ocidente".
Ontem, ao menos 20 explosões foram ouvidas perto da cidade estratégica georgiana de Gori, durante suposta retirada russa.
-
Bancada do agro na Câmara impõe ao MST derrota que pode esvaziar o movimento
-
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
-
TRE-RJ absolve Castro e mais 12 políticos da acusação de abuso de poder político e econômico
-
Quem é Iraj Masjedi, o braço direito da Guarda Revolucionária do Irã, que apoia terroristas no Oriente Médio
Deixe sua opinião