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Manifestante protestam em cima de um blindado, em frente ao Parlamento | REUTERS/Yannis Behrakis
Manifestante protestam em cima de um blindado, em frente ao Parlamento| Foto: REUTERS/Yannis Behrakis

O presidente deposto da Ucrânia, Viktor Yanukovich, afirmou que ainda se considera o líder legítimo do país e declarou que as ações do Parlamento que retiraram seus poderes são ilegais. Em um comunicado para agências de notícias russas, Yanukovich - cujo paradeiro é desconhecido desde sábado - pediu que a Rússia garanta sua segurança pessoal e disse que está determinado a lutar até o fim.

"Eu pedi que as autoridades russas garantam minha segurança pessoal frente às ações dos extremistas", afirmou o líder deposto. "Oficialmente declaro minha intenção de lutar até o fim pela implementação de importantes compromissos para retirar a Ucrânia da profunda crise política", acrescentou. A Rússia respondeu ao pedido e concordou em fornecer segurança a Yanukovich no país, de acordo com a agência estatal de notícias russa Interfax.

Esse foi o primeiro pronunciamento público do líder deposto desde uma rápida entrevista a uma rede de televisão no sábado, depois que ele fugiu da capital Kiev. Em seguida à entrevista Yanukovich se escondeu ao ser declarado um homem procurado por causa da morte de mais de 80 pessoas em confrontos com a polícia ucraniana na semana passada.

Yanukovich foi deposto após assinar um acordo de paz com líderes da oposição que pediam eleições antecipadas e mudanças na Constituição do país.

Pessoas em algumas regiões do país dominadas por etnias russas não estão dispostas a aceitar um novo governo eleito por "uma multidão em uma praça", afirmou Yanukovich, referindo-se à Praça da Independência, no centro de Kiev, onde os manifestantes permanecem reunidos e têm escolhido os integrantes da nova administração. "Está ficando claro que a população no sudeste da Ucrânia e na Crimeia não aceitam a anarquia e a falta de lei no país", completou. Fonte: Dow Jones Newswires.

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