Os representantes do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya e do governo de facto se reunirem no sábado (7) com esperança de ressuscitar o pacto firmado sob a tutela de Washington, com o qual buscam tirar o país da pior crise em décadas.
Na semana passada, após meses de negociações com o apoio da comunidade internacional, Zelaya acertou com a administração interina formar um governo de unidade nacional e que o Congresso decidiria se deveria retomar a presidência.
Mas na sexta-feira Zelaya praticamente encerrou o acordo depois que o presidente de facto, Roberto Micheletti, formou um governo de unidade sem incluí-lo.
A ruptura fez com que a Organização de Estados Americanos (OEA), que tem em Honduras uma missão que vigia o cumprimento do acordo, pedisse às partes que continuassem trabalhando em uma solução, enquanto Washington expressou decepção.
"É possível que encontremos o caminho, há um pré-acordo, mas não quero dar mais detalhes", disse Jorge Reina, negociador de Zelaya.
Na sexta-feira, Washington emitiu um alerta de viagem a Honduras que avisa a seus cidadãos sobre a incerteza política e de segurança, e pede que evitem viagens que não sejam necessárias ao país. A advertência vigora até 20 de dezembro.
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