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O Paraguai pediu hoje que o governo de facto de Honduras restitua imediatamente Manuel Zelaya ao cargo de presidente. Em Caracas, também foi distribuído um comunicado em nome dos governos dos países membros da Alternativa Bolivariana para as Américas (Alba) - Venezuela, Cuba, Equador, Bolívia, Dominica, Nicarágua, São Vicente e Granadinas e Antigua e Barbuda - que dá apoio ao regresso de Zelaya e à sua decisão de recuperar a presidência de Honduras.

"O Paraguai exige que o governo de facto de Honduras tome as medidas necessárias para assegurar a vida e a integridade física do presidente Manuel Zelaya, que se encontra na sede da embaixada do Brasil em Tegucigalpa", diz um comunicado da chancelaria paraguaia. O documento recomenda "a todas as forças vivas de Honduras não tomarem ações que possam resultar em atos de violência, e que o diálogo seja usado para a restauração da institucionalidade, para que o presidente Zelaya complete o mandato constitucional para o qual foi legitimamente eleito pelo povo hondurenho".

O comunicado da Alba assinala que o retorno de Zelaya a Honduras cumpre "as decisões adotadas também pelas Nações Unidas, a Organização dos Estados Americanos e o Grupo do Rio e abre caminho para a restauração da democracia hondurenha, gravemente afetada após o golpe de Estado de 28 de junho de 2009".

Honduras também integra a Alba, mas sua situação no grupo ficou indefinida após o golpe. O comunicado pede aos governos da América Latina, do Caribe e do mundo que "realizem ações coordenadas que permitam ao governo legítimo de Manuel Zelaya retomar suas funções".

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