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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, se cumprimentam antes de uma reunião em Kiev nesta sexta-feira (12)
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, se cumprimentam antes de uma reunião em Kiev nesta sexta-feira (12)| Foto: EFE/EPA/SERVIÇO DE IMPRENSA PRESIDENCIAL

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, comemorou nesta sexta-feira (12) a assinatura de um acordo de segurança com o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, no qual este país se compromete a ajudar rapidamente Kiev caso volte a ser atacada pela Rússia após o fim da atual guerra.

"Hoje estamos testemunhando um marco na história europeia. Ucrânia e Reino Unido assinaram um novo acordo de segurança sem precedentes", escreveu Zelensky em sua conta na rede social X (ex-Twitter).

O presidente ucraniano acrescentou, sem dar detalhes do acordo, que não se tratava apenas de uma simples declaração.

"Se o Reino Unido e outros países tivessem oferecido esse nível de garantias em 1991 [depois que a Ucrânia declarou independência da União Soviética], não teria havido agressão russa", destacou Zelensky.

O governante ucraniano disse ainda que o objetivo comum de Kiev e Londres é garantir que um ataque à Ucrânia não volte a acontecer depois que a atual agressão russa for interrompida.

Em declaração emitida horas antes, o governo britânico explicou que, segundo o acordo, o Reino Unido se compromete a consultar a Ucrânia no caso de um novo ataque russo e a fornecer assistência rápida e sustentada para sua defesa.

O Reino Unido se torna o primeiro país do Grupo dos Sete (G7) a oferecer as garantias de segurança que o conjunto das sete democracias mais industrializadas do mundo prometeu à Ucrânia no ano passado.

Durante sua visita a Kiev, Sunak também anunciou um novo pacote de ajuda militar de quase 3 bilhões de euros (R$ 15,9 bilhões na cotação atual), incluindo cooperação em equipamentos de produção de armas e fornecimento de drones.

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