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Zuluaga durante comício em Villeta, no último fim de semana | John Vizcaino/Reuters
Zuluaga durante comício em Villeta, no último fim de semana| Foto: John Vizcaino/Reuters

Vantagem

Zuluaga tem hoje vantagem de um ponto porcentual sobre o presidente Juan Manuel Santos (29,5% contra 28,5%), após o empate técnico registrado na última grande pesquisa eleitoral prévia ao pleito presidencial do dia 25 de maio. A margem de erro é de 2,3%.

O candidato presidencial Óscar Iván Zuluaga afirmou ontem ser vítima de uma "montagem vulgar" ao comentar o vídeo em que ele aparece ao lado do hacker Andrés Sepúlveda, detido recentemente por espionar as negociações de paz entre governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

Em entrevista coletiva e na companhia de seu advogado, Jaime Ilustres, Zuluaga afirmou que já está tomando as "ações necessárias para esclarecer esse fato", que envolve seu rival nas urnas, o presidente-candidato Juan Manuel Santos, e o ex-assessor deste, o publicitário venezuelano J. Rendón.

"Essa videomontagem é uma armadilha e não é por casualidade que o mesmo tenha sido publicado em um momento em que subo nas enquetes e o presidente-candidato cai", acrescentou Zuluaga, que, no entanto, não falou sobre sua relação com o hacker.

No sábado, a revista Se­mana publicou um vídeo de uma reunião no escritório de Sepúlveda, em que Zuluaga aparece escutando os planos do hacker para desacreditar o processo de paz do governo de Santos com as Farc com informações restritas da inteligência militar colombiana e americana.

Em dado momento do vídeo, o candidato chega a perguntar a Andrés sobre o golpe que Santos tinha preparado para o dia 25 de maio, data das eleições. Por conta desse fato, calcula-se que a reunião entre ambos tenha sido realizada no fim de abril passado.

Zuluaga ainda explicou que essa montagem tem o perfil das campanhas assessoradas por J. Rendón e lembrou que "fatos similares ocorreram recentemente em campanhas no Panamá, El Salvador, México e Venezuela". J. Ren­dón renunciou há algumas semanas à campanha eleitoral de Santos, a quem já havia assessorado nas eleições de 2010.

Usando o argumento de "montagem", Zuluaga, por outro lado, não esclareceu se alguma vez tratou desses assuntos com Sepúlveda ou não.

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