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Imagem ilustrativa.| Foto: Imagem por Freepik

O setor educacional começou em 2022 com um cenário turbulento e o enorme desafio de resgatar o papel da educação na vida das pessoas. Isso porque o período pandêmico trouxe um desafio que ainda hoje precisa urgentemente ser superado. De acordo com um levantamento da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), o Brasil foi um dos países que ficou mais tempo sem aulas presenciais, o que acabou prejudicando bastante o acesso a estudo de diversos alunos que não tinham condições de acompanhar de maneira online.

Além disso, no mundo todo tivemos mais de um bilhão de estudantes sendo impactados negativamente pelas mudanças causadas pela Covid-19, valor correspondente a aproximadamente 80% do total. Nesse contexto, é imprescindível que as escolas e instituições de ensino foquem seus esforços em contornar essa situação o mais rápido possível, mas sabemos que essa não é uma tarefa fácil. Segundo dados do Banco Mundial, o país deve gastar 250 milhões de dólares para retomar as perdas de aprendizagem.

Porém, já existem medidas sendo tomadas para melhorar esse cenário, como a adoção de diferentes ferramentas e estratégias que podem ajudar nesse processo. Entre as mais significativas e com potencial de impactar positivamente as jornadas educacionais, destaco a gamificação e o uso de tecnologias como a inteligência artificial e realidade aumentada e virtual, que proporcionam um aprendizado mais rápido, leve, divertido e hiper personalizado – sendo que este último já é e será cada vez mais essencial para o setor, pois permite que as individualidades dos alunos sejam levadas em consideração e que eles aprendam no seu ritmo e conforme fizer mais sentido para eles.

Outro ponto importante é que os próprios estudantes também precisam se esforçar para correr atrás do tempo perdido, e uma iniciativa interessante nesse sentido é a cultivação de uma postura de aprendizado permanente, na qual eles tomam para si o protagonismo do seu processo de estudo e se colocam à disposição para adquirir novos conhecimentos de maneira constante e contínua.

Os últimos doze meses ainda nos ensinaram que precisamos entender e valorizar mais a educação dentro das empresas como forma não apenas de motivar e engajar os colaboradores com o trabalho, mas também de ajudá-los a desenvolverem competências pessoais, que podem ser usadas em todas as situações e novas habilidades profissionais que vão aumentar o seu valor no mercado.

Este foi certamente um dos anos mais importantes para o segmento, já que foi o primeiro no qual pudemos entender melhor os resultados das transformações ocorridas durante a crise sanitária. Mas, com a preocupação cada vez maior tanto por parte do governo, quanto pelas empresas e instituições em resolver os problemas que ainda persistem, e com o investimento e aplicação de inovações que facilitem e incentivem o aprendizado, acredito que anos melhores estão por vir. Que as lições de 2022 nos ajudem a evoluir e caminhar para um mundo no qual todos tenham acesso ao conhecimento de forma mais fácil e democrática.

Mateus Magno é CEO da Sambatech e Samba Digital.

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