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No livro "Homeschooling ao Alcance de Todos", Rodrigo Mocellin afirma que as camadas menos favorecidas são as mais prejudicadas pela educação obrigatória.
Imagem ilustrativa.| Foto: Unsplash

A dinâmica do mercado de trabalho moderno exige uma força de trabalho não apenas tecnicamente competente, mas também versátil, criativa e emocionalmente inteligente. Com um saldo positivo de mais de 1,4 milhão de empregos formais em 2023, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o desenvolvimento de competências tornou-se um diferencial crucial para profissionais em busca de destaque e sucesso.

O conceito de competências abrange uma combinação sinérgica de saberes, habilidades, conhecimentos e atitudes. Hoje, como mais de 56% da população em idade ativa está efetivamente trabalhando, é preciso uma gama diversificada de competências, incluindo habilidades socioemocionais e técnicas, para navegar com sucesso em ambientes de trabalho complexos e em constante mudança.

As competências tornaram-se as melhores vias para que o indivíduo consiga investir na sua formação pessoal e profissional, já que elas que permitem a capacidade de ultrapassar as inseguranças e se destacar em meio a milhões de outros profissionais.

Programas inovadores de formação refletem uma mudança paradigmática na educação, focando no desenvolvimento de competências que alinham educação e demandas de mercado em sobreposição aos modelos convencionais de ensino. A ideia é que o aluno se torne o protagonista, com total liberdade para falar, criar e tomar decisões.

Esta iniciativa prepara estudantes para serem mais do que simples detentores de conhecimento acadêmico; eles se tornam solucionadores de problemas, pensadores críticos e aprendizes contínuos. E são com essas novas propostas que conseguimos enxergar uma moldagem do futuro. O ambiente acadêmico é (e sempre será) o lugar mais certo para que os indivíduos possam criar e desenvolver o olhar social.

Empresas líderes já reconhecem a importância de tais competências, integrando-as em seus processos de recrutamento e desenvolvimento. A seleção baseada em competências permite identificar candidatos que não apenas preencham requisitos de titulação, mas que também possam contribuir significativamente para a cultura e objetivos no longo prazo da empresa.

Avaliar competências de forma eficaz é um desafio tanto para candidatos quanto para empregadores. Enquanto candidatos lutam para demonstrar suas competências de maneira tangível, empregadores buscam métodos de avaliação que capturem a essência das competências relevantes para suas organizações. Exemplos de sucesso onde empresas implementaram programas focados em competências demonstram os benefícios visíveis dessas iniciativas, tanto em termos de desempenho organizacional quanto de satisfação dos funcionários.

Pensando por esse viés, acredita-se que a adaptabilidade, a capacidade de aprender continuamente e a prontidão para enfrentar desafios desconhecidos serão cada vez mais valorizadas.

Janes Fidelis Tomelin, vice-presidente acadêmico da Vitru Educação, é graduado em Filosofia, mestre em Educação, especialista em História Social, além de palestrante e autor de livros nas áreas de gestão, ensino e filosofia.

Conteúdo editado por:Jocelaine Santos
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