Desde a extinção do Instituto de Previdência do Estado (IPE) em 1998, no governo Jaime Lerner, os servidores públicos paranaenses passaram a enfrentar um problema: a dificuldade para conseguir atendimento médico. Ainda que o IPE tivesse suas falhas no tocante aos serviços prestados, na opinião dos próprios segurados, a situação era infinitamente melhor do que a realidade atual. Para recordar, o Instituto de Previdência foi substituído em 1998 pela ParanaPrevidência, que passou a cuidar exclusivamente das pensões e aposentadorias dos funcionários. A partir de então, a assistência médica foi prestada exclusivamente por serviços terceirizados contratados pelo governo do Paraná na rede hospitalar privada. Conseguir consultas e internamentos passou a ser um drama para os segurados. Com o fim do convênio firmado com a mantenedora dos hospitais São Vicente e Santa Isabel, que vinha atendendo o funcionalismo, a saída encontrada pelo governo foi passar o atendimento para o Hospital da Polícia Militar. Pelos próximos 30 dias abrangendo unicamente emergências médicas. Espera-se que o governo consiga melhorar a situação do Hospital Militar, pois se hoje, de acordo com a administração estadual, encontra-se ocioso, com a estrutura atual não dará conta da nova demanda, tendo os funcionários estaduais entre os seus usuários. Afinal, garantir as condições para a preservação da saúde é obrigação do poder público.
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