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Joaquim Américo, Furacão de 49, Baixada, Joffre Cabral e Silva, Time da Raça de 70, Revolução de 95, Arena, Brasileirão de 2001, Libertadores... Assim o Rubro-Negro vem construindo história, firmando a mística da sua camisa, desafiando a lógica, utilizando a força da natureza. Ele próprio chegou a testar esta mesma força, buscando ser um clube como outros, grandes, organizados, sistemáticos. Mas faltou "algo". Surpreendeu-se, ficou combalido, recuou; preferiu então rever o planejamento, unindo-o ao seu povo, à sua torcida, em sua aldeia. Espelhou-se num passado distante (a invasão de Paranaguá em 70) e em fatos mais recentes (finais em São Caetano, Guadalajara, Porto Alegre e, finalmente, São Paulo. E eis que ressurge na grande festa como um intruso, deixando desconfiados seus adversários, preocupados com este estranho caos inesperado. O resultado de ontem à noite? Seja qual for, nada foi desperdiçado no dia de hoje ou de ontem.

Roberto KaramCuritiba, PR

Míssil com bandido

Após ficar estarrecido com a recente notícia de que, no Rio de Janeiro, a polícia apreendeu um míssil que seria usado para libertar da cadeia um famoso traficante de drogas, fico a pensar o que dirão as pessoas que defendem a proibição da venda de armas no Brasil, objeto do referendo a ser realizado em 23 de outubro de 2005. Será que esse míssil foi comprado em uma loja autorizada, no Brasil? Teria ele sido furtado de um cidadão honesto que o comprou para se defender? Bom, isso é só o começo. Enquanto querem impedir a população de defender as suas famílias, os criminosos estão comprando mísseis para nos atacar!

João L. TeixeiraCuritiba, PR

Estatística

As estatísticas em países mais evoluídos mostram que não há relação direta entre proibição de porte de arma e redução do crime. Arma sozinha não mata ninguém. O que deve haver é um rigoroso controle para quem tira porte, que já acontece há tempos com a Lei n.º 9.437, de 20 de fevereiro de 1997. Qual a porcentagem dos crimes esclarecidos são cometidos por cidadãos que possuem armas legalmente registradas? Com a proibição, de nada afetaria os criminosos que já roubam, estupram e matam (já não são proibidos?) Pelo contrário, vai criar mais uma categoria de "criminosos" que eram cidadãos sem antecedente criminal, com capacidade técnica emocional de manuseio e efetiva necessidade de ter armas. É inadmissível que o governo, além de não proporcionar segurança ao cidadão, ainda se empenhe com tanto esforço para tirar o último recurso que o cidadão pode ter para exercer o direito de defender sua propriedade e sua família. A situação da segurança pública só será revertida com medidas eficazes de educação e melhorias sociais. O mais importante é eliminar a corrupção.

Dino LiaoCuritiba, PR

Perigo no centro

Quem anda à noite, pelas ruas da cidade, ainda consegue ver traços de uma Curitiba antiga, de ares europeus e de certa forma ainda interiorana. Contudo, estes ares são quebrados pela falta de segurança em diversas ruas, principalemnte para quem tem que transitar pela Praça Tiradentes, Rua José Bonifácio (ao lado da Catedral) e pela Travessa Nestor de Castro. Nessa última rua, meliantes de todos os tipos concorrem entre si para, de forma quase medieval, assaltar trabalhadores, pessoas idosas, turista e todo e qualquer cidadão descuidado que por ali tem que passar, seja para pegar os ônibus que naquela rua fazem ponto final, seja para ir ou voltar do trabalho, seja para ir ver o Largo da Ordem... Prostitutas, crianças de ruas, assaltantes, batedores de carteira, traficantes, etc., nos locais acima indicados certamente você verá e isto tudo ocorre nas barbas da Polícia Militar que mantém uma pequena companhia numa das casas do Largo da Ordem. É comum, em certos horários, passar por esta companhia da Polícia Militar e lá ver viaturas, motocicletas, diversos soldados. Contudo, é mais comum ainda ver aquele local com apenas um ou dois soldados que tem por missão cuidar de uma área muito grande. Fica aqui um alerta para as autoridades que tomem medida urgente no sentido de se dar uma solução para as regiões indicadas.

Rogério FerrazCuritiba, PR

Luta pelo poder

Também me espanta que haja apenas a preocupação em desmoralizar quem está no poder. Tenho mesmo a impressão de que o deputados corruptos serão reeleitos. Parece que apenas o PT deve pagar, talvez pela arrogância de se considerar um partido diferente, talvez pela façanha de ter levado à Presidência um operário, neste Brasil de doutores. Só pela reforma política a sociedade passará a associar as pessoas com as idéias, impedindo as fugas pós (ou pré?) eleitorais, que representam a procura por espaços que melhor atendam à vaidade e ambição de quem não se preocupa com programas partidários. Do jeito como é a vida política brasileira, o eleitor continuará escolhendo nomes escondidos em coligações cujos princípios imediatistas atropelam qualquer ética.

Mírian Braga BudolaCapanema, PR

Cadê a ética?

Diante das últimas notícias veiculadas, e que denunciam profundamente o moral e a ética do poder público, desmascarando a hipocrisia dos políticos, entre malas, cuecas e muito dinheiro, meu constrangimento é imenso ao receber uma notificação do município relatando minha infração de trânsito ao "não acender a luz baixa à noite", às 18h54, 4 pontos na carteira, e R$ 85,13 a pagar. É óbvio que ao contrário dos "pardais", que emitem um registro fotográfico e a prova de uma infração, o olhar ou a vontade de um ou uma fiscal da Diretran e a anotação da multa demonstram a fragilidade e a arbitrariedade de um sistema injusto. Quem diz que eu não estava com a luz baixa acesa, ou alta? Talvez quisesse eu provocar um acidente e suicidar-me ao andar no escuro, em um trânsito caótico como o nosso; ou estivesse predisposto a burlar a lei e a ordem, ou quem sabe estivesse disposto a validar o vigor, para parabenizar os "nossos" fiscais. Diz-se que contra fatos não há argumentos, mas o fato é que me sinto vítima do emaranhado econômico em que a política se meteu, e pagar aquilo que não devo é dispor o meu suor para o deleite de outros. A multa não será paga! Certamente recorrerei dela em todas as instâncias, e que o direito do cidadão comum possa se sobrepor aos interesses econômicos daqueles que se julgam donos da verdade. Por intermédio deste importante jornal, estarei reportando-lhes o desfecho de mais esta história comum.

Armando Moreira FilhoCuritiba, PR

Falta sinalização

No cruzamento das ruas Gustavo Rattman com Mercedes Seiler Rocha, no Bacacheri, está faltando uma placa de "pare". Reclamei no 156 no dia 1.º/4/2005 e até agora a prefeitura não resolveu o problema. Ocorrem acidentes semanalmente nesse local. Ligo a cada dez dias cobrando uma solução e a única resposta é que eles já estão cientes. Se vocês puderem fazer alguma coisa eu agradeço.

Luciano Silva Piecarz Curitiba, PR

O que dizer?

Se o adversário do Coritiba era o Santos de Coutinho e Pelé, ou a Esportiva de Jacarezinho, de Holofote e Querosene, não vinha ao caso. Todos eram enfrentados com a mesma seriedade por jogadores da era Fedato, Nico, Oberdã ou de Dreyer. Houve jogador na história do Coxa que ao perder um pênalti saiu correndo em direção ao vestiário e nunca mais jogou futebol. Hoje, o jogador sai rindo ao perder uma penalidade máxima e vai embora porque se magoou ao ser repreendido. Gostaria de saber como os atuais jogadores alviverdes explicaram para a mulher e os filhos que foram derrotados pelo time reserva do lanterna do Campeonato Brasileiro.

Patrício Caldeira de AndradaCuritiba, PR

Acorda, povo!

Mais indignado eu fico não é com a pouca vergonha praticada pelas entidades governamentais, e sim pelo povo que está ouvindo, assistindo, discutindo e, pior, sentindo no próprio bolso, na sua saúde, na educação de seus filhos, na segurança. Não se faz nada, nem sequer um movimento pacífico manifestando revolta pela desfaçatez dos nossos políticos, que usam nosso dinheiro para benefício próprio. E nós vamos ficar em casa assistindo a tudo isso de mãos cruzadas, somente "indignados"? Quanto mais será preciso os políticos nos assaltarem para fazermos alguma coisa? Você consegue olhar para seus filhos e conversar sobre futuro?

Hélio Alves Nery, gestor de negócios imobiliáriosCuritiba, PR

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