• Carregando...
Joe Biden e Kamala Harris foram eleitos a “Pessoa do Ano” pela Time em 2020 (Imagem: Reprodução/Time)
Joe Biden e Kamala Harris foram eleitos a “Pessoa do Ano” pela Time em 2020 (Imagem: Reprodução/Time)| Foto:

Para começar esse resumo de notícias. Apesar de a “Lei Covid” determinar que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avalie em 72 horas a autorização para vacinas contra Covid-19 em caráter emergencial, nesta segunda-feira (14), a Anvisa estabeleceu prazo de 10 dias para avaliar esses pedidos.

Apesar da resposta técnica da Anvisa, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enviou ao ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), um pedido de liminar para obrigar a compra de vacinas aprovadas no exterior, mesmo sem registro da agência. Governador de São Paulo, João Doria (PSDB) quer que a Anvisa trabalhe sem folga para as aprovações.

Faltam as datas. Ainda no domingo (13), o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, afirmou que a pasta não estabelecerá um calendário exato de imunização sem aprovação das vacinas na Anvisa. Apesar disso, Ricardo Lewandowski determinou a divulgação das datas em 48 horas. A contagem do prazo começou nesta segunda (14) e termina nesta quarta-feira (16). Com as incertezas, cada vez mais estados podem partir para um “Plano B”. No Paraná, o jornalista Marcos Xavier Vicente mostra que políticos e entidades defendem que o estado não dependa só da vacina do governo federal.

Utilidade pública

Mais vacinas. O Instituto Butantan decidiu adiar a divulgação dos resultados da eficácia da coronavac, imunizante produzido em parceria com o laboratório chinês Sinovac. A expectativa era até esta terça (15). Enquanto isso, nos Estados Unidos, no dia em que o país alcançou 300 mil mortes por Covid, a vacina da Pfizer começou a ser aplicada. A expectativa é imunizar 20 milhões em 2020. Já a Rússia anunciou eficácia de 91,4% da Sputnik V. Mas como ter certeza que as vacinas contra a Covid-19 são seguras? Confira os sinais nesta reportagem de Amanda Milléo, editora de Saúde.

Atualização. Após ultrapassar 180 mil mortes por coronavírus no final da última semana, o Brasil chegou a 181.835 óbitos pela doença e 6.927.145 casos confirmados nesta segunda-feira, segundo o último boletim do Ministério da Saúde. Em 24 horas, foram registrados 433 novas mortes e 25.193 novos diagnósticos positivos. A pasta informa que 6.016.085 pessoas já se recuperaram. Em relação ao “coronavírus na economia”, o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, descartou a renovação do auxílio emergencial.

Estados Unidos

Eleito pelos delegados. Nesta segunda-feira (14), o Colégio Eleitoral dos Estados Unidos elegeu oficialmente Joe Biden presidente, apesar dos processos judiciais do atual presidente Donald Trump. Tradicionalmente, após a votação popular, 538 delegados votam para presidente e vice-presidente em cédulas de papel. O resultado ainda precisa ser homologado pela Câmara dos Deputados, no início de 2021, e a posse ocorre dia 20 de janeiro.

O que esperar? Joe Biden era vice de Barack Obama, mas garantiu que esse “não será um terceiro mandato” do antecessor democrata. Será mesmo? Confira no artigo de Matthew Continetti, do portal National Review, traduzido na Gazeta do Povo, por que Biden pode, sim, parecer um 3º mandato de Obama. Seja como for, Kamala Harris deve ser uma vice com mais poderes na Casa Branca; entenda os motivos no texto de Rafael Salvi.

Política e economia

Eleições 2021. Candidato do governo à presidência da Câmara e líder do Centrão, Arthur Lira (PP-AL) fez promessas ao PT para angariar votos, e a base bolsonarista não gostou. Correspondente em Brasília, Rodolfo Costa apurou que se Lira não agradar, a base governista pode lançar a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, deputada licenciada do DEM. E há outros grupos em movimentação. De Brasília, o correspondente Olavo Soares mostra quais são e o que querem os partidos “indecisos” na disputa pelo comando da Câmara e os pontos fortes de Lira e do grupo de Rodrigo Maia, que ainda não definiu quem irá apoiar.

Orçamento indefinido. O Congresso deve votar na quarta (16) a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que estabelece os parâmetros para a Lei Orçamentária Anual (LOA) – Orçamento federal propriamente dito. Apesar disso, há pressão da oposição para que primeiro seja feita antes a análise de 22 vetos do presidente Jair Bolsonaro. De Brasília, Olavo Soares traz mais informações sobre o risco de a LDO não ser aprovada antes do fim do ano.

O que mais você precisa saber hoje

Colunas e artigos

“Juventude radical”. Após os supostos autores da milícia digital Sleeping Giants darem as caras, a colunista Madeleine Lacsko “estraga o conto de fadas”, com 20 perguntas que não foram feitas ao jovem casal por trás do perfil de ataques anônimos. Já Polzonoff escreve uma nova crônica sobre o dia em que Greta Thunberg enfrentou a natureza hostil em “Largados e Pelados”. E Cameron Hilditch, da National Review, traz uma reflexão: por que as crianças deixaram de acreditar em Deus.

Nossa visão

Disputa pela Câmara. Um candidato à presidência da Câmara que acenou para o PT. Um candidato à presidência da Câmara que se vê envolvido em um escândalo de rachadinhas. Este é Arthur Lira (Progressistas-AL), líder do Centrão e favorito do presidente Jair Bolsonaro para a sucessão de Rodrigo Maia (DEM-RJ). Em editorial, a Gazeta do Povo mostra que Arthur Lira não tem o perfil esperado para um presidente da Câmara no momento atual; confira.

As concessões que prometeu ao petismo demonstram que ele não tem compromisso com medidas que aprofundem o combate à corrupção. Mesmo suas credenciais reformistas não são as melhores: Lira trabalhou, por exemplo, para retirar estados e municípios da reforma da Previdência, em 2019, e foi um dos líderes do movimento que obstruiu a votação de projetos importantes de interesse do governo até poucas semanas atrás. E dá sinais de que, assim como fez Rodrigo Maia, evitará pautar projetos da chamada “pauta de costumes”.

Para inspirar

Arredondamento de troco. Poucos apoiadores de ONGs lembram que a organização, em si, também precisa sobreviver. Pensando nisso, uma ONG já arrecadou R$ 5,5 milhões para ajudar outras ONGs; confira essa história na reportagem de Lucian Haro, da Equipe Sempre Família da Gazeta do Povo.

Tenha uma boa semana!

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]