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Augusto Aras teve seu nome aprovado pelo Senado para permanecer à frente da PGR.
Augusto Aras teve seu nome aprovado pelo Senado para permanecer à frente da PGR.| Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Para começar este resumo de notícias. Augusto Aras seguirá como procurador-geral da República pelos próximos dois anos. A indicação feita pelo presidente Jair Bolsonaro foi aprovada nesta terça-feira (24) pelo plenário do Senado por 55 votos a 10. Horas antes, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa deu o aval para a recondução de Aras ao cargo, após uma sabatina que abordou diversos assuntos, como a operação Lava Jato, a CPI da Covid e críticas por omissão. Tanto na CCJ como no plenário, a rejeição foi maior em relação a 2019, em razão do desgaste do procurador-geral à frente do cargo.

Investigação. Na Polícia Federal, segue a investigação sobre a live em que Bolsonaro mostrou supostas fraudes no processo eleitoral. O ministro Luiz Eduardo Ramos e Alexandre Ramagem, diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), foram intimados a prestar esclarecimentos.

Novo mandato. Com a confirmação pelo Senado, o que se pode esperar do novo mandato de Augusto Aras? Renan Ramalho mostra o que o procurador-geral pensa sobre corrupção, Bolsonaro e a pandemia, entre outros temas.

Utilidade pública

Compensação questionada. O presidente Jair Bolsonaro acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) contra a lei que prevê compensação financeira a profissionais de saúde da linha de frente que ficaram incapacitados para o trabalho de forma permanente em decorrência da Covid-19. Saiba o que prevê essa lei.

Covid em grávidas. Grávidas diagnosticadas com a Covid-19 têm maior risco de desenvolver pré-eclâmpsia, condição caracterizada pelo aumento da pressão arterial e que pode trazer complicações. Entenda por que isso acontece. Uma cidade do Paraná vai vacinar a população acima de 12 anos em um estudo da Pfizer.

Atualização. O Brasil registrou mais 894 mortes por Covid-19 e 30.872 novos casos da doença, segundo dados do Ministério da Saúde. Ao todo, o Brasil já contabiliza 20.614.866 diagnósticos positivos e 575.742 óbitos. Quanto à vacinação, foram imunizados 123.979.590 com a primeira dose e 55.748.292 com a segunda.

Política e economia

Orçamento 2022. O presidente Jair Bolsonaro voltou atrás e decidiu não vetar o trecho da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2022 que permite o pagamento das chamadas emendas de relator. Saiba quanto isso vai custar aos cofres públicos. O governo estuda ainda usar precatórios da União para comprar ações de empresas privatizadas.

CPI da Covid. Senadores da CPI da Covid se reuniram com o ministro do STF Alexandre de Moraes. No encontro, ficou decidido que a comissão terá acesso aos documentos que integram o inquérito das fake news. Nesta terça a CPI ouviu Emanuel Catori, sócio da farmacêutica Belcher, que afirmou que sua empresa não tem vínculos com o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR).

Giro pelo mundo. Mesmo com a situação tensa no Afeganistão, países europeus estão resistindo em acolher refugiados do país. Rafael Salvi explica o porquê. Na África, o governo da Argélia anunciou que o país rompeu laços diplomáticos com o vizinho Marrocos. E morreu, aos 80 anos, Charlie Watts, baterista da banda inglesa Rolling Stones.

O que mais você precisa saber hoje

Varejo. Como a pandemia acelerou as entregas do e-commerce e pôs os pequenos no jogo

Pesquisa. Quando a confiança na ciência fomenta a crença na pseudociência e atrapalha o espírito crítico

Dia da Independência. O que Bolsonaro planeja para as manifestações de rua do 7 de setembro

Relatório. Para OAB, pedido de impeachment de Alexandre de Moraes não tem fundamento jurídico

Colunas e artigos

O avanço da censura. A Justiça Eleitoral decidiu agora o que os brasileiros podem ou não falar sobre o sistema de votação. Cristina Graeml analisa o avanço desses e outros censores. Ben Shapiro mostra como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, optou pelo caminho da decadência. E se você acha que cibersegurança é assunto apenas para multinacionais, é hora de rever seus conceitos. Allan Costa, do blog Você, amanhã, diz por quê.

Nossa visão  

Reforma tributária. O esforço para votar logo a segunda fatia da reforma tributária e aprovar um reforço nos programas sociais do governo à custa de um calote nos precatórios sofreu uma interrupção, a julgar pelas declarações do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Ele afirmou que é preciso aparar arestas com estados e municípios, e ainda prometeu que não haverá “irresponsabilidade fiscal” no caso dos precatórios. Tema para o nosso editorial: Freio na reforma tributária e no calote dos precatórios.

As falhas, como temos lembrado, começaram na opção pela reforma fatiada. Uma reforma abrangente, apresentada toda de uma vez, teria dado ao governo uma possibilidade muito maior de realizar as compensações que causam a dor de cabeça atual: teria sido possível reduzir a carga sobre a produção e o consumo, beneficiando os mais pobres, compensando na tributação sobre a renda e o patrimônio, instituindo a justiça tributária, e redistribuindo o novo bolo entre União, estados e municípios sem perdas.

Para inspirar

Uma nova família. Em outubro de 2014, a norte-americana Bobbie-Jo Floyd perdeu o marido em um acidente de moto. A tragédia que parecia ser o fim do caminho se tornou o início de uma linda jornada: mãe de dois filhos, ela veio a adotar mais seis crianças. Acompanhe essa história no Sempre Família. Tenha um ótimo dia!

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