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O presidente dos EUA, Joe Biden, se prepara para assinar uma série de decretos no Salão Oval da Casa Branca, em Washington, no seu primeiro dia de mandato, 20 de janeiro
O presidente dos EUA, Joe Biden, se prepara para assinar uma série de decretos no Salão Oval da Casa Branca, em Washington, no seu primeiro dia de mandato, 20 de janeiro| Foto: Jim WATSON / AFP

Para começar este resumo de notícias. Nesta quarta-feira (20), Joe Biden e Kamala Harris tomaram posse como presidente e vice dos Estados Unidos, em cerimônia em Washington. O número de convidados foi reduzido para cerca de mil pessoas devido à pandemia.

Como foi? O Departamento de Defesa organizou um forte esquema de segurança para evitar cenas como a invasão do capitólio, no dia 6 de janeiro, quando o Congresso norte-americano confirmou a votação do Colégio Eleitoral. Editor de Mundo da Gazeta do Povo, Rafael Salvi mostra como foi a cerimônia de posse. Biden clamou por “unidade” aos norte-americanos. Já Kamala Harris também tomou posse como presidente do Senado, uma das funções dos vices nos EUA.

De saída. Em sua despedida, o agora ex-presidente Donald Trump afirmou, na Base Aérea Andrews, em Washington: "Nós voltaremos de alguma forma". Saiba mais sobre o discurso e sobre a despedida de Trump. Ele manteve a tradição e deixou um bilhete para Biden na Casa Branca. Biden disse que foi uma carta “muito generosa”.

Primeiros decretos. Pouco após assumir o poder, Biden começou a assinar ações executivas, o equivalente a decretos presidenciais no Brasil. A promessa é de 17 assinaturas. Entre as medidas, ele determinou o retorno dos Estados Unidos ao Acordo de Paris, de redução de emissões de carbono, e sobre uso de máscaras. Veja detalhes sobre os decretos que revertem decisões de Donald Trump. Esse deve ser só o começo. Editora de Mundo, Helen Mendes mostra os desafios de Biden na chegada à Casa Branca: da pandemia à polarização; confira a reportagem.

Utilidade pública

Vacina e insumos. Nos próximos dias, o Brasil deve receber da Índia e da China, respectivamente, 2 milhões de doses da vacina contra Covid-19 formulada pela AstraZeneca/Oxford (que podem chegar no fim de semana) e insumos para a produção da Coronavac no Brasil. O Brasil depende de ambos os países para continuar a vacinação. O jornalista Wilson Lima apurou os imbróglios e os bastidores das tratativas com Índia e China; confira a reportagem. Embaixador da China non Brasil, Yang Wanming sinalizou a intensificação de esforços para acelerar a exportação de insumos.

Fiocruz: vacina só em março. Principal aposta do governo Bolsonaro na vacinação contra a Covid-19, a vacina de Oxford/AstraZeneca só poderá ser amplamente utilizada a partir de março. Basicamente, faltam insumos. Mas não é só isso. Confira na reportagem de Camila Abrão por que a vacina de Oxford terá a produção atrasada no Brasil.

Atualização. Novamente o Brasil registrou mais de mil óbitos diários por Covid-19. Em 24 horas, foram 64.385 novos casos e 1.340 novas mortes, segundo o último boletim do Ministério da Saúde. O país soma 8.638.249 diagnósticos, 212.931 óbitos e 7.564.622 recuperados.

Política e economia

Impeachment. Apesar de o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ventilar um futuro debate sobre impeachment do presidente Jair Bolsonaro, alguns líderes partidários dizem que ainda é temerário falar sobre o tema. O tema é relevante, já que o próximo presidente da Câmara, que será escolhido dia 1º de fevereiro, vai herdar 53 pedidos de impeachment. Procurador geral da República, Augusto Aras diz que a análise “cabe ao Congresso”, mas alertou para o “alastramento crise sanitária”. Segundo apurou o correspondente Wilson Lima com parlamentares, tudo depende um fator: a reação da economia; leia.

Mensagens para Biden. Nesta quarta (20), a exemplo de outros líderes globais, presidente Jair Bolsonaro parabenizou Joe Biden. Em carta, Bolsonaro cumprimentou o colega e falou em “diálogo ambiental”. Embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Nestor Forster disse que Joe Biden terá o "desafio" de entender mudanças na sociedade brasileira.

O que mais você precisa saber hoje

Colunas e artigos

Redes sociais. Após a Gazeta do Povo denunciar que organizações criminosas mantém contas no Twitter, que prega combater o discurso de ódio, a rede social baniu algumas contas, mas ainda há contas do crime organizado no Twitter. E por falar nisso, a doutora em Filosofia Bruna Frascolla mostra que está cada vez mais difícil criticar os governos no Twitter. Para completar o debate, Cristina Graeml mostra a censura contra conservadores inaugura era do malabarismo linguístico nos vídeos.

Nossa visão

O Frete e o STF. A imposição de preços mínimos no transporte rodoviário de cargas foi uma concessão corporativista de Michel Temer para encerrar a greve dos caminhoneiros de 2018. Flagrantemente inconstitucional, a tabela foi imediatamente contestada pelo setor produtivo. O Supremo Tribunal Federal, no entanto, tomou o tema para si e vem se omitindo há dois anos e meio. Agora, a tabela acaba de ser reajustada, em valores que giram em torno de 2,5%. Tema para o editorial: A tabela do frete e a omissão do Supremo.

De “última tentativa” em “última tentativa”, o Supremo, guardião da Constituição, dá sua chancela à violação do artigo 170 da Carta Magna, segundo o qual “a ordem econômica” é fundada “na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa”, observando-se o princípio da “livre concorrência”. Quem assiste com satisfação à incapacidade do Supremo de declarar o óbvio são os caminhoneiros, ainda divididos quanto à realização de uma nova greve em 1.º de fevereiro.

Para inspirar

Proteção. A essa altura da pandemia, todos sabem que é preciso usar máscaras. Mas nem todos sabem qual máscara é mais eficaz. E olha que nem é preciso gastar muito. Em reportagem, a editora de Saúde Amanda Milléo mostra como tornar máscaras contra a Covid-19 ainda mais eficazes.

Tenha um ótimo dia!

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