Para começar este resumo de notícias. O presidente Jair Bolsonaro disse em entrevista que vai vetar o aumento do fundo eleitoral previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022. Na semana passada, o Congresso aprovou projeto que destina até R$ 5,7 bilhões ao chamado “fundão”, usado para financiar campanhas eleitorais. “É uma cifra enorme, que no meu entender está sendo desperdiçada”, afirmou Bolsonaro à TV Brasil. No domingo, ao sair do hospital onde estava internado em São Paulo, o presidente já havia criticado o valor. A decisão sobre a sanção ou veto do aumento deve acontecer em 15 dias.
Ação no STF. Um grupo de parlamentares protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) um mandado de segurança para barrar o aumento do fundo eleitoral. O ministro Kassio Nunes Marques será o relator da ação.
Prioridades. Em um ranking formado por 26 países, o Brasil é o país com maior gasto anual de dinheiro público em campanhas eleitorais. E, afinal, quem articulou o aumento do “fundão” na LDO? Olavo Soares conta.
Utilidade pública
Terceira dose. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou dois novos estudos. O primeiro sobre a aplicação da terceira dose da vacina da AstraZeneca contra a Covid-19. O segundo pretende avaliar a segurança e eficácia do medicamento proxalutamida no tratamento do coronavírus.
Covid de longa duração. Para um grupo de pessoas, os sintomas da Covid-19 não acabam em duas semanas. Uma pesquisa da University College London (UCL) feita com essas pessoas registrou mais de 200 sintomas associados a essa condição. Veja quais se destacam.
Atualização. O Brasil registrou mais 542 mortes por Covid-19 e 15.271 novos casos da doença, segundo dados do Ministério da Saúde. Ao todo, o Brasil já contabiliza 19.391.845 diagnósticos positivos e 542.756 óbitos.
Política e economia
Semipresidencialismo. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), voltou a defender o debate sobre a instituição do semipresidencialismo, uma mistura do sistema presidencialista atual com a flexibilidade do parlamentarismo. Wesley Oliveira explica por que o deputado propõe a mudança em meio a um conflito entre poderes.
Depois do recesso. Pelo menos três propostas legislativas que mexem no bolso dos brasileiros, e que poderiam ser votadas ainda neste semestre até o início do recesso legislativo, tiveram sua apreciação adiada pelo Congresso Nacional. Os projetos, que tramitam na Câmara dos Deputados, devem ser analisados apenas após 30 de julho. Isabelle Barone diz quais são eles.
Giro pelo mundo. Keiko Fujimori, candidata a presidente do Peru, anunciou que vai reconhecer o resultado da eleição, na qual foi derrotada para o esquerdista Pedro Castillo. Enquanto o governo cubano reprime os protestos no país, manifestações seguem acontecendo em outros lugares. Nos Estados Unidos, saiu a primeira condenação à prisão pela invasão ao Capitólio, no fim do ano passado.
O que mais você precisa saber hoje
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Colunas e artigos
Funcionalismo público Funcionários públicos são desnecessários. É o que sugere um estudo bastante questionável feito na Islândia, como detalha o artigo do escritor e pesquisador Joakim Book. No programa Hora do Strike o tema é o fundo eleitoral, com a participação do empresário e economista Leandro Ruschel. Jianli Yang, do National Review, mostra como o Partido Comunista está matando a liberdade religiosa na China.
Nossa visão
Reforma e empreendorismo
Entre as leis científicas da Economia, há duas que são ao mesmo tempo elementares e fundamentais para o crescimento econômico e a melhoria social. Uma é que o único caminho para o progresso é o aumento da produção de riqueza. A segunda é que o crescimento do produto depende, entre outros, do tamanho do capital físico, e esse capital somente cresce conforme o tamanho do investimento nacional. Tema para o nosso editorial: A reforma tributária e a inibição ao empreendedorismo.
A principal atividade para o progresso material, representado pelo crescimento expressivo do produto do país, é o investimento, logo, é o empreendedorismo. Assim, a figura do empreendedor deveria ser objeto de cultivo, respeito, cortejo e, sobretudo, estímulo. A cada lei, cada medida e cada política pública, os políticos e os governantes deveriam antes de tudo se perguntar o que sua ação estatal está fazendo para estimular a ação do empreendedor, logo, o investimento e o crescimento nacional.
Para inspirar
Escolhas alimentares. As escolhas que fazemos à mesa têm impacto não apenas sobre a nossa alimentação. No livro “As Revoluções da Comida”, o jornalista Rafael Tonon leva o leitor para várias experiências, lugares e tempos da nossa história alimentar. Jussara Voss, do Bom Gourmet, conta mais. Tenha um bom dia e uma ótima semana!
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