Um grupo de senadores apresentou pedido de impeachment do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). Os senadores consideraram que houve atuação político-partidária por parte de Barroso no caso da deliberação sobre o voto impresso na Câmara dos Deputados, em 2021. De acordo com Eduardo Girão (Podemos – CE), o ministro teria se reunido com lideranças partidárias. Além disso, na visão dos autores do pedido, Barroso deveria ter se declarado impedido de participar de julgamentos relacionados à descriminalização do aborto e das drogas, por exemplo, por ter feito palestras sobre o tema. O grupo de senadores citou ainda o jantar que ocorreu em Nova York, nos Estados Unidos, em 14 de novembro, que contou com a participação de Barroso e de Cristiano Zanin, advogado do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, nos processos da Lava Jato e integrante da equipe de transição. Diante dos argumentos, o entendimento dos parlamentares é de que o Senado precisa apurar se houve crime de responsabilidade por parte do ministro. Procurado, o STF informou que não iria se manifestar sobre o pedido feito pelos senadores.
Revogaço
O Psol, partido que compôs a coligação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que tem representantes na equipe de transição, produziu um relatório em que sugere a derrubada de cerca de 200 normas produzidas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). Petistas afirmaram que o levantamento do Psol será avaliado; o próprio Lula disse durante a campanha que iria revogar decisões do governo Bolsonaro. O "revogaço" proposto pelo Psol incluiu áreas como segurança pública, saúde, educação, meio ambiente, direitos indígenas e políticas para a população LGBT. Um dos principais focos está no acesso a armas de fogo, tema que é uma bandeira para Bolsonaro e seus apoiadores. Outras propostas de revogação atingem normas referentes aos casos de aborto permitido pela legislação, às escolas cívico-militares, aos "vouchers" para creches e à presença de militares em cargos de confiança da administração federal.
Crimes contra a humanidade
Cerca de 70% da capital ucraniana ficou sem energia, de acordo com o prefeito de Kiev, um dia depois de Moscou lançar mais uma barragem devastadora de mísseis e drones na infraestrutura de energia da Ucrânia. O novo ataque russo causou interrupções de energia em grandes partes do país, prejudicando ainda mais a já danificada rede de energia da Ucrânia e piorando a realidade dos civis à medida que as temperaturas caem. O prefeito de Kiev disse em um comunicado do Telegram que “os engenheiros de energia estão fazendo o possível para recuperar (a eletricidade) o mais rápido possível” e acrescentou que o abastecimento de água foi restaurado em cerca de metade da capital. Como o alvo da Rússia tem sido a infraestrutura ucraniana, atingindo civis em massa, a Ucrânia denuncia crimes contra a humanidade no país às Nações Unidas.
Brasil estreia com vitória
Com atuação decisiva de Vini Jr e dois gols de Richarlison, o Brasil bateu a Sérvia por 2 a 0 e largou com importante vitória no Grupo G da Copa do Mundo do Catar. Depois de um primeiro tempo mais truncado, na etapa final a seleção dominou amplamente, acertou a trave e ganhou com direito a golaço. Com o resultado, o Brasil é o líder do grupo e enfrenta a Suíça na próxima segunda-feira (28), às 13h. Se ganhar, pode garantir a classificação para as oitavas de final.
A opinião de Franklin Ferreira, que fala sobre a igreja cristã em um país sem lei e sem ordem.
E pra uma família brasileira conta como é a vida no Catar e como tudo mudou e se modernizou depois que o país foi escolhido para sediar a Copa.
Deixe sua opinião