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Brasil soma mais de 11,2 milhões de casos de Covid-19.
Brasil soma mais de 11,2 milhões de casos de Covid-19.| Foto: André Coelho/AFP

Para começar este resumo de notícias. Pela primeira vez desde o início da pandemia, o Brasil superou a marca de 2 mil mortes por Covid-19 em um único dia. Segundo o boletim do Ministério da Saúde, foram 2.286 óbitos contabilizados em 24 horas, chegando a um total de 270.656. O país soma ainda 11.202.305 casos, 79.876 deles confirmados ontem. No Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro sancionou três projetos que prometem ampliar a compra de vacinas contra a Covid-19. Um deles autoriza a compra de imunizantes pelo setor privado. Na cerimônia, Bolsonaro usava máscara de proteção, defendeu a vacinação e evitou críticas mais duras a medidas de distanciamento social.

400 milhões. Ainda durante o evento, Bolsonaro prometeu mais de 400 milhões de doses para imunizar a população brasileira até o fim deste ano. Rodolfo Costa informa quantas delas chegarão até abril, quando se espera o pico da segunda onda.

Exemplo chileno. Um dos melhores exemplos de vacinação está na América do Sul. Com mais de 24% da população vacinada até o dia 7 de março, o Chile é um dos líderes mundiais em imunização. Tiago Cordeiro explica como o país conseguiu atingir essa marca.

Utilidade pública  

Variante britânica. Pesquisadores afirmam que a variante britânica do coronavírus, descoberta no fim do ano passado e que se espalhou pelo mundo, é entre 30% e 100% mais fatal que linhagens anteriores. Um estudo comparou índices de mortalidade de pessoas no Reino Unido infectadas com a nova variante com aqueles de pessoas infectadas com outras linhagens. A conclusão dos cientistas foi que a variante britânica apresentou mortalidade “consideravelmente mais alta”.

Tratamento precoce. Uma decisão da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul manteve a proibição da distribuição de medicamentos para o tratamento precoce contra a Covid-19 – Ivermectina, Azitromicina, Hidroxicloroquina e Cloroquina – na rede pública de saúde de Porto Alegre (RS). Com pesquisas favoráveis e contrárias ao uso desses medicamentos, o assunto não está pacificado entre os médicos. Veja o que disse a prefeitura gaúcha e a sentença judicial.

Política e economia

Lula se pronuncia. Em seu primeiro pronunciamento após a decisão que anulou seus processos na Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desconversou sobre uma possível candidatura em 2022, mas afirmou que o PT irá polarizar com o presidente Jair Bolsonaro. As pesquisas recentes colocam o atual presidente na liderança, mas o petista aparece isolado em segundo lugar. Criticado por Lula, Bolsonaro rebateu as declarações do ex-presidente e afirmou que a campanha do PT é “baseada em mentir”. Vandré Kramer explica como a volta de Lula ao cenário eleitoral mexe com a economia.

Promoções de servidores. Como parte do esforço para aprovar a PEC Emergencial, proposta que vai garantir uma nova rodada do auxílio emergencial, o governo concordou em liberar as progressões e promoções para todos os servidores públicos. Com isso, os deputados derrubaram destaque do PT que acabaria com algumas medidas de contenção de gastos e permitiria reajustes ao funcionalismo. Para o presidente Jair Bolsonaro, “o coração do projeto está sendo mantido”.

Giro pelo mundo. A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou o pacote de resgate econômico de US$ 1,9 trilhão. Isabella Mayer de Moura explica por que o projeto é o “mais progressista” das últimas décadas. Na Alemanha, o partido da primeira-ministra Angela Merkel se viu envolto em um escândalo que envolve cobrança de propina de fabricantes de máscaras hospitalares.

O que mais você precisa saber hoje

Congresso. Bolsonaro pede a Guedes que reforma tributária seja fatiada

Geopolítica. Pandemia evidenciou “ascensão do Oriente e declínio do Ocidente”, dizem políticos chineses

Esporte. Governo do Japão considera difícil permitir entrada de estrangeiros na Olimpíada

Crédito. Senado aprova MP do consignado; texto vai para sanção

Colunas e artigos

Rui Barbosa e o STF. Banir livros voltou a ser uma prática da sociedade atual. Em artigo, Ben Shapiro argumenta que a culpa por isso é da obsessão pela identidade. Cristina Graeml evoca Rui Barbosa, que falava das injustiças da Justiça brasileira há mais de um século. E a anulação dos processos de Lula é o tema da seção Sínteses: os juristas Márcio Luís Chila Freyesleben e Ledo Paulo Guimarães Santos debatem se a decisão foi certa ou equivocada.

Nossa visão  

Falsa narrativa. Lula está provisoriamente de volta ao páreo eleitoral, tornado “ficha limpa” pelas mãos do ministro Edson Fachin, que anulou todos os processos contra o ex-presidente na 13.ª Vara Federal de Curitiba. Para que ele fique novamente impedido de competir, será necessária uma feliz conjunção que, por mais desejável, positiva para o país e juridicamente correta que seja, parece altamente improvável no momento. Tema para o nosso novo editorial: A falsa narrativa do “Lula democrata”.

Autênticos democratas não fraudam a democracia da forma como o petismo fez ao organizar os dois maiores esquemas de corrupção da história do país. O partido quis, por duas vezes, anular a separação de poderes por meio da compra de apoio no Poder Legislativo, seja pela distribuição pura e simples de dinheiro, no caso do mensalão, seja pela pilhagem das estatais com o apoio de partidos aliados e empreiteiras, no esquema desvendado pela Operação Lava Jato.

Para inspirar

Brincadeira de criança. Se uma criança está brincando sozinha, isso não significa que ela esteja deixando de aprender e evoluir. Pelo contrário. Lucian Haro, do Sempre Família, conversou com especialistas e mostra que essas crianças desenvolvem habilidades fundamentais para a vida adulta. Entenda. Tenha um ótimo dia!

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