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Bom dia!

No começo dos anos oitenta, Michel Temer era recém-filiado ao MDB. Em 1983 – o mesmo ano em que nasceu a sua atual esposa, Marcela – ele se tornou procurador-geral do estado de São Paulo, o primeiro passo de relevo na sua carreira política. Desde então, passou pela Assembleia Constituinte e pela presidência da Câmara dos Deputados, do seu partido e da República. E, durante todas essas quatro décadas, foi líder de uma organização criminosa responsável por movimentar R$ 1,8 bilhão provenientes de órgãos públicos.

Essa é, ao menos, a acusação do Ministério Público Federal para pedir a prisão de Temer – o ex-presidente está desde ontem (21) à noite encarcerado na Superintendência da Polícia Federal, no Rio de Janeiro. Foram presos também um seu amigo de longa data, o coronel João Baptista Lima Filho, e o ex-ministro Moreira Franco (MDB), sogro de Rodrigo Maia (DEM) e, até ontem, o único ex-governador eleito do Rio de Janeiro vivo que ainda não tinha passagem pela prisão.

No editorial desta sexta-feira (22), a Gazeta do Povo aponta que o texto da decisão de Bretas não deixa claro se as condições para a decretação de prisão preventiva realmente existem no caso de Temer:

Os requisitos da prisão preventiva são parte essencial do Estado de Direito, como forma de garantir que o poder público não avance indevidamente sobre um dos bens mais fundamentais do indivíduo, que é a liberdade, sem o recurso ao devido processo legal. (...) Como estamos diante de uma questão essencial aos direitos fundamentais, é preciso que os juízes que decretem prisão preventiva o façam sempre com base na observância dos requisitos estritos da lei.

Azedou

O projeto de lei que insere os militares na reforma da Previdência foi servido à Câmara dos Deputados com o acompanhamento indigesto da reestruturação da carreira militar – e os parlamentares olharam, olharam e ainda nem tocaram na comida. Os líderes dos partidos na Câmara resolveram que não indicarão o nome do relator da proposta na Comissão de Constituição e Justiça enquanto o governo não explicar direitinho que história é essa. Entenda no relato de Jéssica Sant’Ana.

Para piorar, as relações entre o Legislativo e o Executivo estão azedando cada vez mais. Maia e Sergio Moro estão se estranhando em relação ao projeto anticrime do ministro da Justiça. O presidente da Câmara chamou o projeto de um “copia e cola”, categorizou Moro como um “funcionário de Bolsonaro” e disse que é o presidente da República que tem que ir lá negociar. Olavo Soares analisa o que está acontecendo entre os dois, que até domingo passado estavam até comendo churrasquinho juntos.

Patrulha

Funcionários do serviço de inteligência do regime chavista entraram de forma violenta na casa de Roberto Marrero, chefe de gabinete do presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, e o levaram preso. A Gazeta explica como funciona o Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin), a polícia política que persegue os inimigos de Nicolás Maduro.

Vínculos

A HAUS está na Smart City Expo, a versão brasileira do maior congresso sobre cidades inteligentes do mundo, que ocorre em Curitiba. No primeiro dia do evento, a pesquisadora Ana Carla Fonseca afirmou que pensar nos mapas afetivos que ligam o cidadão com a sua cidade pode até mesmo impactar na saúde da população

Essa é uma forma de mudar a nossa relação com a cidade e até mesmo combater a ansiedade e a depressão. É preciso se sentir mais próximo das pessoas e da cidade também.

Imagem do dia

A Venezuela reforçou o bloqueio na fronteira com a Colômbia, colocando novos obstáculos na Ponte Internacional Las Tienditas, que liga a cidade venezuelana de Ureña e a cidade colombiana de Cúcuta, em 20 de março.JUAN PABLO BAYONAAFP

Tá fazendo errado

Se você detesta coentro, alecrim e alcaparra, deve estar usando esses temperos do jeito errado. No Bom Gourmet, Marina Mori explica como aproveitar o melhor dessas e de outras especiarias.

Estamos fazendo errado

Maria Miqueletto conversou com especialistas sobre a importância do sono para a saúde das crianças e dos adolescentes e eles deixaram claro: a praxe brasileira de acordar às 6 horas para ir para a escola é uma agressão. Entenda por que o organismo pede muito mais nessa fase da vida.

Estão fazendo errado

André Pugliesi conversou sobre o estado da cobertura jornalística do futebol com quatro grandes nomes da área: Marcos Uchôa, Juca Kfouri, Jamil Chade e Mauro Naves. De maneira geral, eles criticam o modo como a cobertura é feita atualmente. Confira uma palhinha do papo com Kfouri: 

Na cobertura da televisão, me incomoda muito a gracinha desvairada, uma gracinha sem graça, rastaquera, demagógica, populista, só para ter audiência.

Hoje é sexta e se você é de Curitiba e ainda não se programou para aproveitar o fim de semana, o Guia listou algumas opções para você. Até segunda-feira!

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