CPI muda planos e reconvoca Queiroga. STF fixa prazo para Bolsonaro depor. Propaganda partidária pode voltar à TV

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A quinta-feira (7) deveria ser o último dia de depoimentos na CPI da Covid. Deveria, porque, após uma nova descoberta, a comissão decidiu convocar novamente o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. A decisão se deve à informação de que um conselho vinculado ao ministério optou por não discutir um parecer técnico contra o tratamento precoce. O depoimento de Queiroga foi marcado para o próximo dia 18, dois dias antes da data estipulada para o encerramento dos trabalhos. Saiba o que os senadores ainda pretendem questionar.

Prevent Senior. Nesta quinta, foram ouvidos o médico Walter Correa de Souza Neto e o advogado Tadeu Frederico de Andrade, que reforçaram as críticas à atuação da empresa Prevent Senior na pandemia.

Parecer paralelo. Enquanto senadores de oposição preparam uma série de acusações ao presidente Jair Bolsonaro, um parecer elaborado a pedido de governistas diz que ele não pode ser responsabilizado pelas mortes causadas pela Covid. Renan Ramalho detalha esse parecer paralelo.

Política, Economia e Utilidade pública

Depoimento de Bolsonaro. A Polícia Federal deve tomar o depoimento do presidente Jair Bolsonaro no prazo de 30 dias. A determinação é do ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e está relacionada ao inquérito que apura a acusação de que o presidente teria interferido na PF.

Propaganda partidária. Um projeto de lei aprovado pela Câmara dos Deputados prevê a volta da propaganda partidária no rádio e na TV fora do período eleitoral. Veja o que estabelece a proposta. Já o STF liberou a participação de artistas em eventos para arrecadação de recursos para candidatos.

Números da pandemia. O Brasil registrou mais 451 mortes por Covid-19 e 15.591 novos casos da doença, segundo dados do Ministério da Saúde. Ao todo, o Brasil já contabiliza 21.532.558 diagnósticos positivos e 599.810 óbitos. Quanto à vacinação, foram imunizados 148.743.535 com a primeira dose e 96.366.335 com a segunda.

Giro pelo mundo. Uma ideia curiosa surgiu nos Estados Unidos para evitar o limite da dívida do país: cunhar uma moeda única no valor de US$ 1 trilhão. Entenda a proposta. O Tribunal Constitucional da Polônia decidiu que leis da União Europeia não prevalecem sobre a Constituição do país.

Nossa visão  

Perseguição seletiva. Que os tribunais superiores e instâncias políticas como a CPI da Covid vêm promovendo uma guerra contra a liberdade de expressão já é algo bastante evidente desde que o inquérito das fake news no STF resultou na censura a uma revista, ainda em 2019. E também é notório que os alvos desta perseguição têm, todos, um perfil ideológico ou político-partidário semelhante: ou estão mais à direita, ou são conservadores, ou declaram apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Veja um trecho da opinião da Gazeta:

Se estivesse vivo, Alfredo Ceschiatti teria de alterar sua escultura da deusa Têmis, que está diante da sede da corte na Praça dos Três Poderes. Melhor seria instalar-lhe uma venda removível, para mostrar que os ministros às vezes enxergam, às vezes preferem não enxergar, e às vezes enxergam até o que não existe – ao menos é o que tem ocorrido neste inquérito das fake news e em outras investigações semelhantes, em que decisões parecem ditadas mais pelas conveniências que pelos fatos e pela lei penal e processual.

Leia o editorial na íntegra

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J.R. Guzzo comenta: se já era difícil punir político corrupto, com as mudanças na Lei de Improbidade ficou ainda pior.

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