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dexametasona
Potencial remédio contra o coronavírus, dexametasona tem efeito anti-inflamatório. Uso deve ser para pacientes graves da Covid-19.| Foto: Imagem Ilustrativa / Elza Fiúza - Abr

Para começar esse resumo de notícias. A descoberta foi celebrada pelo mundo e classificada pela Sociedade Brasileira de Infectologia como o “primeiro tratamento farmacológico para Covid-19 que mostrou impacto em reduzir a mortalidade”. Aparentemente, há um novo remédio para o coronavírus: a dexametasona. O medicamento não é novo. É um corticoide esteroide, com preço acessível, mas com um detalhe: só serve para pacientes graves da Covid-19.

O estudo. A descoberta foi anunciada por pesquisadores da Universidade de Oxford. Eles avaliaram 2 mil pacientes em estado grave que tomaram a medicação. Resultado: o risco de morte entre os que estavam com ventiladores pulmonares caiu de 40% para 28%. Para aqueles com oxigênio, caiu de 25% para 20%. Não houve efeito para quadros leves. Saiba mais sobre a pesquisa e veja comentários de pesquisadores.

Aumento de risco em pacientes leves. Em entrevista à repórter de Saúde da Gazeta do Povo, Amanda Milléo, especialistas se mostram otimistas, mas explicam os efeitos do novo remédio contra o coronavírus: a dexametasona pode até mesmo piorar o quadro em pacientes sem sintomas graves. O motivo: como droga anti-inflamatória, a dexametasona reduz o sistema imunológico. Leia a reportagem que apresenta os riscos de uso em pacientes leves ou sem sintomas.

Para que serve a dexametasona. No combate a outras doenças, a dexametasona ajuda a conter danos do organismo quando o corpo está em reação de defesa exagerada. Para que você entenda ainda melhor o medicamento, Célio Martins  explica como funciona a droga e por que você não deve ir à farmácia comprar o remédio.

Minuto coronavírus

Utilidade pública: além da dexametasona

Novos recordes. Apesar da boa notícia sobre o medicamento dexametasona, o Brasil teve seu registro máximo de confirmações de Covid-19 em 24 horas: 34.918 novos casos relatados pelo Ministério da Saúde na terça-feira (16). Também foram confirmadas 1.282 mortes, ultrapassando 45 mil óbitos pela doença e 932 mil diagnósticos. Isso tudo reforça ainda mais a tese de que a esperança de que o clima tropical freasse o contágio não se concretizou, entenda os motivos na reportagem de Camila Abrão.

Avanço no Sul. A região apresenta curva ascendente de contaminação. O Paraná teve recorde de mortes: 30 registros em um dia, confira dados completos no texto de Catarina Scortecci. Prefeito de Curitiba, Rafael Greca pediu à população que não entre em ônibus lotados. Na cidade de Pinhão, em uma semana, o número de casos pulou de seis para 63. Já o Rio Grande do Sul registrou 14 novos óbitos na terça, total de 374 e 16.471 casos. Santa Catarina teve 13 novas mortes (total de 212) e acumula 14.402 casos.

Coronavírus na economia. De Brasília, a correspondente Jéssica Sant’Ana revela que o Senado deu aval para o governo prorrogar a MP da redução de salário e suspensão de contratos de trabalho da iniciativa privada. A medida vale agora até o fim do estado de calamidade pública. Já a MP que flexibiliza regras trabalhistas deve ser votada na Câmara nesta quarta (17). Entre outros impactos da pandemia, as contas públicas podem ficar mais 12 anos no vermelho, confira no texto de Fernanda Trisotto. A previsão é que a retomada seja mais lenta que em 90% dos países.

Podcast 15 Minutos

Maracanã 70 anos e 50 anos do Tri

70 anos de vida ou 10 de morte? Um dos estádios mais famosos do planeta, e que já chegou a ser o maior do mundo, completou 70 anos nesta terça (16): relembra a história. Mas há quem discorde. O colunista da Gazeta do Povo Mauro Cezar Pereira opina: o Maracanã foi violentado e morto há uma década.  Editor de Esportes da Gazeta do Povo André Pugliesi concorda: o velho Maraca, hoje, é apenas lembrança. Jamais será o mesmo.

Acesse agora nossa página especial Brasil, futebol e arte e (re)viva o tricampeonato da seleção canarinho.

No Brasil e no mundo

Operação Lume. Realizada no âmbito do inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga quem financiou manifestações antidemocráticas -  como a simulação de um ataque à Corte -, a Operação Lume da Polícia Federal cumpriu 21 mandados de busca e apreensão nesta terça (16). Foram alvos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro; veja a lista dos investigados, que inclui Daniel Silveira; conheça o perfil do deputado que se orgulha de ter quebrado uma placa de Marielle Franco. Relator do inquérito, Alexandre de Moraes ainda autorizou a quebra do  sigilo bancário  de 11 parlamentares bolsonaristas. À noite, Bolsonaro criticou a operação e a classificou como autoritária.

Conflitos diplomáticos. Embaixador da ditadura venezuelana na Organização das Nações Unidas (ONU), Samuel Moncada enviou uma carta à organização em que a Venezuela denuncia e alega "atuação irresponsável" do governo brasileiro na resposta à pandemia do novo coronavírus. Já o presidente Donald Trump chamou a Alemanha de “delinquente” por não cumprir a meta do orçamento de defesa da Otan e ordenou a retirada de 9,5 mil militares do país. Trump também assinou a ordem de reforma policial nos EUA.

Conflitos armados. Enquanto Pequim emitiu alerta para surtos “extremamente severos” de Covid-19 na cidade, soldados indianos morreram em confronto com militares chineses na fronteira entre os países. Também na Ásia, a Coreia do Norte explodiu o escritório de relações intercoreanas em cidade fronteiriça com a Coreia do Sul.

O mais importante de ontem no Brasil

Colunas e artigos

Vozes na Gazeta. Em novos artigos publicados na Gazeta, nossos colunistas trazem visões para o Brasil e para o mundo. Colunista de política internacional, Filipe Figueiredo escreve sobre como o coronavírus virou aliado dos Estados Unidos na Síria. O vírus, que trouxe junto uma crise econômica global, “pegou em cheio” todos os setores produtivos brasileiros. Neste sentido, Pedro Menezes alerta: Só a política pode salvar a economia brasileira.

Sem cegueira. Sabe aquelas discussões em que todo mundo pensa que está certo? Pois bem: pesquisadores comprovaram que ideologias deixam pessoas cegas aos fatos; leia no texto de Tiago Cordeiro. Inclusive, essa cegueira criou uma nova forma de militância: julgar os outros e apontar o dedo; veja no artigo de Madeleine Lacsko, colunista da Gazeta do Povo. E Allan Costa mostra que, na vida pessoal e profissional, princípios são o verdadeiro guia para superar tempos difíceis.

Nossa visão

Ao sabor da tempestade. A ausência de um plano consistente do Governo Federal para enfrentar a pandemia está deixando parcela da população brasileira desnorteada em relação ao futuro. Com mais de 44 mil mortos e milhões de desempregados, a sociedade não vislumbra um final próximo para a presente crise. Esse assunto é tema para o editorial da Gazeta do Povo; clique e leia.

Espera-se de um presidente que ele desempenhe um papel ativo de liderança numa crise como essa. Ele precisa apresentar uma proposta para os seus governados para a condução do problema, prestar condolências aos mortos e familiares de tempos em tempos, homenagear as equipes de saúde envolvidas no combate à pandemia, visitar os estados e cidades afetadas etc. Ainda que o STF tenha definido uma descentralização das medidas de isolamento social, o Governo Federal não pode se furtar a disputar critérios.

Para inspirar

Vídeo. Com o isolamento, a mudança repentina de rotina trouxe a você cansaço físico e mental? Em vídeo da Equipe Sempre Família, a editora Angélica Favretto mostra dicas para ajudar com a instabilidade emocional provocada pela quarentena.

Tenha um ótimo dia!

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