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Av. Paulo Fontes, Largo da Alfândega e Mercado Público de Florianópolis fechados durante a pandemia de Covid-19
Av. Paulo Fontes, Largo da Alfândega e Mercado Público de Florianópolis fechados durante a pandemia de Covid-19| Foto: Cristiano Andujar/Prefeitura de Florianópolis

Para começar esse resumo de notícias. O Brasil lidera, nesta semana, um ranking ingrato: é o país com mais mortes registradas por coronavírus. Segundo o portal Our World in Data, que mensura dados da Covid-19, de domingo (24) até quinta-feira (28), o Brasil registrou 4.550 óbitos, contra 4.435 dos Estados Unidos.

Novo recorde e bom exemplo. Nesta quinta, houve novo recorde de diagnósticos: o Ministério da Saúde emitiu registro de 1.156 mortes e 26.417 infectados nas últimas 24 horas (veja mais dados). Mas há uma cidade que vem na contramão do país quanto ao coronavírus: Florianópolis.

Sob controle. A capital de Santa Catarina se destaca como exemplo positivo no controle de casos. Desde 4 de maio, o número de mortes permanece estável em um total de 7. Até esta quinta-feira eram pouco mais de 691 casos de coronavírus em Florianópolis.

Qual é o segredo? Testagem é uma palavra-chave. Mas não é só isso. A jornalista Rosana Félix entrevistou o secretário de Saúde da cidade  e analisou dados que revelam os motivos para o controle do coronavírus em Florianópolis. Clique aqui e entenda por que Floripa completou três semanas sem mortes por Covid-19.

Utilidade pública

São Paulo. Estado com maior número de casos de coronavírus no Brasil, São Paulo começará um processo de liberação gradual de serviços, em cinco fases, a partir da próxima segunda-feira, 1º de junho. Conheça em detalhes o plano de flexibilização paulista.

Paraná. Em outra cidade, uma ideia criativa: semáforos de Curitiba ganharam máscaras para reforçar prevenção contra a Covid-19. Diferente de Florianópolis, a capital já tem 42 mortes por Covid-19. O estado do Paraná tem 4 mil casos de Covid-19,  169 óbitos e 44% dos leitos de UTI ocupados. O estado enfrenta, em paralelo, uma crise particular: a estiagem. Katia Brembatti mostra revela que a capital pode ter de apelar para um sistema de cavas para garantir o abastecimento de água.

Isolamento social. Assinada pelos ex-ministros Sergio Moro, da Justiça, e Luiz Henrique Mandetta, da Saúde, uma portaria de isolamento social foi revogada. Ela autorizava estados e municípios a punirem quem descumprisse as regras. De Brasília, o correspondente Leonardo Desideri explica o que o governo Bolsonaro alega para revogar a portaria.

Minuto coronavírus

Política & Economia

Socorro e redução de jornada. O presidente Jair Bolsonaro, enfim, sancionou o projeto de socorro a estados e municípios na pandemia. Um dos vetos já era esperado: congelamento total dos salários a servidores federais, estaduais e municipais até o fim de 2021. Confira os demais vetos ao socorro do governo a estados e municípios e aproveite para ver na reportagem de Jéssica Sant’Ana, de Brasília, todas as informações sobre o texto-base aprovado pela Câmara que aprova a MP que prevê redução e suspensão de jornada e salário.

Executivo X Judiciário 1. Autorizada pelo STF, a operação da Polícia Federal que realizou mandados de busca e apreensão junto a aliados do presidente - para investigar suspeitas de fake news - gerou bate-boca. Bolsonaro chegou a dizer que “estamos com armas da democracia na mão” e citou um artigo de intervenção militar. Eduardo Bolsonaro disse que quando o pai adotar “medida enérgica, será taxado como ditador”. Rodrigo Maia afirmou que as falas são “muito ruins” e Davi Alcolumbre pregou pacificação. E agora o governo estuda um “pacote jurídico” contra o STF; entenda na reportagem de Olavo Soares, de Brasília.

Executivo X Judiciário 2. Procurador-geral da República, Augusto Aras pediu que o ministro Edson Fachin, do STF, suspenda o inquérito das fake news. Fachin remeteu a decisão ao colegiado. Já o ministro da Educação, Abraham Weintraub, comparou a ação da PF com o nazismo e ataques contra judeus. A Embaixada de Israel pediu que o Holocausto fique fora de discussão política. Por falar emWeintraub, o Ministro da Justiça, André Mendonça, entrou com pedido de habeas corpus preventivo contra depoimento do colega ao STF.

Pelo mundo. Os Estados Unidos também enfrentam uma crise política. Enquanto o presidente Donald Trump baixou um ordem para regular as mídias sociais, Minneapolis registrou saques, incêndios e uma morte; entenda o que está acontecendo na maior cidade do Minnesota. Em outra crise política, essa global, Reino Unido, Austrália, Canadá, EUA assinaram uma declaração conjunta contra a nova lei que a China quer impor sobre Hong Kong. Editora de Mundo da Gazeta do Povo, Isabella Mayer explica por que os EUA não mais consideram Hong Kong uma cidade autônoma da China.

Podcast 15 Minutos

O mais importante de ontem no Brasil

Colunas e artigos

Opinião. Vamos a algumas visões de nossos colunistas sobre a crise política. Madeleine Lascko, Francisco Razzo e Fernando Schüller, respectivamente, falam sobre vitimistas poderosos, a traição dos liberais e o direito às ideias erradas. Rodrigo Constantino ironiza: seriam memes armas de destruição? Felipe Koller traz uma reflexão sobre liberdade, direitos humanos e tolitarismo. Já o jornalista e tradutor da Gazeta do Povo Rafael Salvi opina: o STF mirou nas fake news e acertou a liberdade de expressão.

Visões diferenciadas da pandemia. No blog Tubo de Ensaio, Marcio Campos reflete sobre a bênção do papa e o recuo da pandemia na Itália. O médico e escritor Theodore Dalrymple conta suas aventuras como catador de lixo na Paris pós-lockdown.

Nossa visão

Um mês para esquecer. Em abril, o coronavírus fez o Brasil perder um 2019 inteiro (e até mais) em termos de empregos com carteira assinada: cortou 860 mil empregos, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Esse é o tema do novo editorial da Gazeta do Povo: O impacto do coronavírus no emprego.

Mesmo a gradual reabertura dos negócios, que já ocorre em algumas cidades e estados, pode demorar para surtir efeito benéfico sobre o emprego, pois a demanda continuará retraída por algum tempo, seja porque os consumidores estão evitando gastos que não sejam urgentes, seja porque o medo de contrair o coronavírus deve reduzir a frequência a estabelecimentos como bares, restaurantes, lojas e shopping centers. Neste cenário, o governo não pode baixar a guarda e precisa monitorar dados de demissões e fechamento de empresas.

Para inspirar

A resiliência das crianças. Doutora em Educação e assessora de psicologia escolar, a psicóloga Maísa Pannuti apresenta em artigo reflexões sobre o impacto do distanciamento social em nossas vidas e de nossos filhos. E há um lado bom sobre tudo isso: os pequenos descobrem formas incríveis e engenhosas de lidar com as adversidades. Clique aqui e leia o artigo: A resiliência das crianças em tempos de distanciamento social, por Maísa P. Pannuti.

Tenha um ótimo fim de semana!

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