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Líderes dos três Poderes se sentam para resolver os problemas que nem gente grande
| Foto: Paixão

Bom dia!

Os presidentes dos três Poderes da República se sentaram à mesma mesa e partilharam o mesmo cafezinho na manhã desta terça (28). Jair Bolsonaro (PSL), Davi Alcolumbre (DEM), Rodrigo Maia (DEM) e Dias Toffoli se comprometeram a assinar um pacto de colaboração pela retomada do crescimento do país.

O encontro acontece apenas dois dias depois das manifestações a favor de Bolsonaro que aconteceram em todo o Brasil. No editorial desta quarta (29), a Gazeta do Povo comenta a decisão do quarteto:

O encontro já pode ser considerado um resultado das manifestações, partindo de iniciativa do presidente para desfazer qualquer mal-estar causado por críticas mais exaltadas dos manifestantes. (...) Mas Bolsonaro não aprovará as reformas sem antes colocar ordem na própria casa. Os líderes do governo na Câmara e no Senado, até o momento, não conseguiram nem mesmo dar coesão ao partido do presidente, o PSL, colocando-o para trabalhar pelas reformas (...). Sem união interna, será quase impossível costurar uma base de apoio com outros partidos em torno de um compromisso com o país. O momento pede inteligência e liderança para que o pedido das ruas não se perca.

Flávio Quintela comenta a participação de Carla Zambelli (PSL-SP) nas manifestações de domingo, em que a parlamentar, microfone na mão, puxou o coro “Bolsonaro, eu te amo!”:

Ao ver a deputada gritando populismo barato, com sorriso no rosto, fiquei pensando se em algum momento na história das democracias modernas que tanto admiramos – Inglaterra, Estados Unidos, Noruega, Dinamarca, Canadá, Austrália, Suíça, Holanda e outras – se viu algo assim. A resposta é: não. Esse tipo de conclamação está muito mais para Argentina, Venezuela e Bolívia, aquele trio de quem tanto falamos mal porque sempre fez parte da patota petista.

Time de articuladores

A pedido do ministro da Economia, Paulo Guedes, Maia escalou uma seleção de 13 deputados de 11 partidos diferentes com a missão de destravar 30 projetos considerados prioritários para a reforma da máquina pública e o crescimento econômico do país. A ideia é que cada parlamentar – Kim Kataguiri (DEM-SP), Tabata Amaral (PDT-SP) e Marco Feliciano (Pode-SP) estão entre eles – apadrinhe duas ou três propostas mais alinhadas com suas próprias bandeiras. Kelli Kadanus e Renan Barbosa listam os projetos.

Não perdoam nem as viaturas

Imagine um esquema de desvio de recursos que não apenas tenha gerado um prejuízo de R$ 125 milhões aos cofres públicos como tenha causado a falta de viaturas policiais e ambulâncias para atender a população. É isso que investiga a operação Peça Chave, deflagrada nesta terça pela Polícia Civil paranaense. As fraudes teriam começado em 2015. Giulia Fontes mostra o que a investigação tem concluído.

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Mural gigante pintado sobre um prédio em Bombaim, na Índia.
Mural gigante pintado sobre um prédio em Bombaim, na Índia. | Punit Paranjpe/AFP

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